A ex-lutadora do UFC, Lívia Renata Souza, conhecida como Livinha, foi detida em Araraquara, no interior de São Paulo. Segundo o "G1", a prisão ocorreu após operação da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) na última quinta-feira (23). Durante a ação, baseada em denúncias anônimas, foram apreendidos uma arma, munições, maconha e anabolizantes na residência da atleta de 33 anos. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva durante uma audiência de custódia nesta sexta (24).
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A DIG, ao investigar a denúncia no Jardim Universal, encontrou na casa de Livinha uma pistola calibre .380, 59 munições, anabolizantes e porções de maconha. A quantidade exata da droga não foi especificada. Livinha justificou que a arma era para sua autodefesa e a maconha para uso pessoal, sendo encaminhada para a Cadeia Feminina de São Carlos.
O advogado Glaucio Dalponte Mattioli, representante da ex-lutadora, comentou sobre o caso. Ele destacou que a operação foi motivada por supostas denúncias anônimas e mencionou o uso público de maconha por Livinha, que já havia sido declarado anteriormente. "Durante a operação, foram apreendidos uma quantidade de maconha, substância que ela utiliza o que já foi anteriormente declarado publicamente," afirmou.
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Mattioli também lembrou que Livinha foi a primeira lutadora do UFC no Brasil a receber patrocínio de uma empresa de CBD, defendendo a legalização da maconha. Sobre a arma encontrada, a defesa explicou que foi adquirida no passado e não houve oportunidade para regularizar sua posse.
Lívia Renata Souza iniciou sua trajetória no MMA em 2012, destacando-se no cenário nacional e internacional. Conquistou o título peso-palha do Invicta Fighting Championships antes de ingressar no UFC em 2018. Sua carreira na organização terminou em 2021, após uma derrota para Randa Markos em outubro daquele ano.