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Caso Daniel Alves: Ana Thaís cobra ‘amadurecimento’ e critica ‘comodismo’ dos jornalistas esportivos

Jornalista fez analise de abordagem da mídia esportiva em casos de agressão contra mulheres 

Ana Thaís Matos - Sportv
imagem cameraAna Thaís Matos analisou a cobertura da mídia esportiva no caso de Daniel Alves (Reprodução/Sportv)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 27/01/2023
10:35
Atualizado em 27/01/2023
10:52

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Ana Thaís Matos fez uma análise profunda sobre a cobertura da acusação de agressão sexual de Daniel Alves nas redes sociais. Na opinião da jornalista dos canais Sportv, é preciso um grande amadurecimento por parte da mídia esportiva, que apresenta maioria de profissionais homens, para tratar de assuntos que ferem os direitos das mulheres.

O lateral da Seleção Brasileira na última Copa do Mundo completa uma semana de detenção em um presídio na Espanha nesta sexta-feira. Ele é acusado por uma jovem, de 23 anos, de ter abusado dela em um banheiro de uma boate durante uma festa no último dia 30 de dezembro. Daniel Alves negou o ocorrido e está preso preventivamente após depoimentos contraditórios às autoridades do país.

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Em comentário sobre a cobertura do caso, Ana Thaís Matos pede para que os homens estudem mais sobre a violência sexual contra as mulheres. Além disso, ela pediu para que os jornalistas esportistas quebrem o comodismo e comecem a abordar o esporte "como agente de transformação social". 

- Colaboração com o meio a qual eu pertenço, o jornalismo esportivo precisa amadurecer muitos debates. Em especial sobre violência de gênero, onde uma onda de comodismo e medo de romper com fontes, etc, faz a turma entrar no modo “não vamos julgar ninguém, quem julga é a justiça. Mas são os primeiros a emprestarem vozes quando querem, principalmente quando querem proteger treinador, jogador, assessor, empresário que são as fontes da maioria deles - iniciou.

- Vivem cobrando para geral estudar linha alta, linha baixa, sei lá mais o que, mas quando se trata de falar do esporte como agente de transformação social não temos amadurecimento e nem repertório. Violência de gênero não é assunto estrito à nós mulheres no jornalismo esportivo" - concluiu.

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