Pouco depois de ter completado um ano do Caso Daniel, o assassino confesso, Edison Brittes, protocolou, nesta semana, um pedido para deixar a cadeia. A ideia da defesa de Brittes, que está envolvido como réu no caso do assassinato do jogador Daniel, em outubro de 2018, é que ele siga respondendo na justiça em casa, com uma tornozeleira eletrônica.
Para os advogados de Edison Brittes, o réu não causa mais causa riscos ao processo, exatamente por todos os depoimentos já terem sido feitos. Brittes é o único réu a estar preso e a decisão será da juíza Luciani Regina Martins de Paula, da 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais.
Brittes está preso preventivamente desde novembro do ano passado e e responde por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de adolescente e coações durante o processo.
RELEMBRE O CASO
O empresário Edison Brittes assumiu, em depoimento à polícia, ter matado o jogador Daniel Correia, de 24 anos. O caso aconteceu na madrugada do dia 27 de outubro do ano passado, na casa de Brittes em Curitiba. Edison alegou que defendia a esposa de suposto estupro de Daniel, que estava no quarto do casal.
Para a Polícia Civil e o Ministério Público, não houve estupro. Seis acusados de se envolverem no assassinato estão presos e Evellyn Perusso, acusado de falso testemunho e calúnia na denúncia, responde em liberdade. Daniel estava atuando no São Bento, emprestado pelo São Paulo. O jogador também tem passagens por Coritiba e Botafogo.