Na noite deste domingo, o programa 'Fantástico' da TV Globo, mostrou informações do relatório final do inquérito que acusava Neymar, atacante do PSG (FRA) e da Seleção, de ter estuprado e agredido Najila Trindade, modelo com a qual o atleta se relacionou na Europa. A delegada Juliana Lopes, da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher em São Paulo, optou por não indiciar o jogador.
Segundo o relatório, os principais motivos para o não indiciamento foram as 'incongruências' e 'falta de provas' na versão oferecida por Najila. "Não vislumbro elementos para o indiciamento do investigado, uma vez que as versões são conflitantes" disse a delegada no inquérito, que também citou a falta de provas como motivo.
Muitos eventos do caso tiveram contradições na versão dada pela modelo e pelo jogador. Uma delas seria o primeiro encontro entre os dois, no dia 15 de maio. Najila disse á Polícia, que Neymar chegou por volta das 20h aparentemente embriagado. Já o atacante disse que não estava embriagado, mas que havia tomado uma dose de gim antes de encontrá-la.
A modelo disse ainda, que Neymar teria puxado seu cabelo,dado tapas em suas nádegas, e ainda ter puxado seu cabelo durante o encontro. O jogador negou ter sido violento com a mulher.
Sobre uma foto que ele tirou dela, Najila disse que foi tirada sem sua autorização. Neymar afirmou em depoimento que viu as marcas no corpo da modelo e pediu para tirar a foto, com o consentimento da modelo.
FALTA DE PROVAS
Uma das principais provas de Najila contra Neymar, seria um vídeo gravado pela modelo, do segundo encontro com o jogador. No entanto, o vídeo inteiro nunca foi encontrado, sendo revelado apenas uma parte da gravação, no qual a modelo agride Neymar e grita com o jogador.
O vídeo de seis minutos, segundo Najila, ficou registrado apenas em um tablet que foi levado de seu apartamento em São Paulo. O ex-marido da modelo, Estivens Alves, teria sido a única pessoa a ver as imagens na íntegra.
Najila passou por exames de corpo de delito para detectar lesões. Uma análise feita pelo Instituo Médico legal (IML) 16 dias após o encontro não apontou lesões na modelo. Não está descartada a possibilidade de autolesões.