Caso Renan: zagueiro concorda que valor de fiança seja repassado para família da vítima
Na última sexta-feira, o jogador se envolveu em um acidente de trânsito que terminou na morte de um motociclista<br>
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O zagueiro Renan, que atropelou e matou um motociclista na última sexta-feira, concordou que o valor da fiança que pagou pra deixar a prisão (R$242, 4 mil) seja direcionado integralmente à família da vítima. Segundo informações de "UOL" e confirmada pelo LANCE!, a solicitação feita pelo Ministério Público conta agora com a aprovação do jogador. Desta forma, cabe à juíza Simone Rodrigues Valle decidir se a transferência será realizada.
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A vítima, o encarregado Eliezer Pena, ia de moto ao trabalho quando foi atingido pelo Honda Civic do jogador, por volta das 6h30 da manhã. Eliezer era palmeirense e deixou mulher e duas filhas, que agora devem ser beneficiadas com o valor da fiança paga pelo atleta.
De acordo a legislação, esse valor ficaria depositado em juízo até a conclusão do caso. Contudo, o promotor Rogério Filócomo pediu para ser entregue à viúva como uma forma de auxílio após a morte do marido.
A família de Eliezer Pena concorda com a medida, segundo afirmaram seus advogados. Este pedido do Ministério Público faz parte do que em direito criminal se conhece como "justiça restaurativa", um conjunto de práticas e métodos que procuram reparar o dano causado às vítimas de crimes e seus familiares, mais do que simplesmente punir o criminoso.
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SOBRE O CASO
O automóvel conduzido pelo zagueiro Renan, no acidente fatal em Bragança Paulista, acumulava ao todo nove multas, sendo sete delas por excesso de velocidade. As infrações aconteceram entre os meses de outubro de 2021 a abril de 2022.
Após o acidente, o zagueiro foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), ele precisou desembolsar três vezes o salário que recebe no Bragantino. O valor de fiança foi estipulado pela Justiça para que o atleta possa responder o processo em liberdade.
Além do pagamento da fiança e a entrega do passaporte, a Justiça determinou que Renan deve comparecer em todos os atos do processo. Ele também foi proibido de frequentar bares e casas de shows.
Depois de ser liberado momentaneamente pelas autoridades, o jogador precisou deixar a cidade do interior de São Paulo. Renan relata que sua família sofreu ameaças na frente do condomínio onde morava.
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