Com ação por R$ 20 mil na Justiça, Ricardo Teixeira recorre à Defensoria após pedidos negados

Ex-presidente da CBF, entre 1989 e 2012, alegou não ter recursos para manter solicitações na Justiça. Ele busca correções de contas do FGTS entre as décadas de 1980 e 90

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O ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira pediu à Justiça do Rio de Janeiro o recebimento de R$ 20.795,24 da Caixa Econômica Federal referente às correções monetárias de suas contas.  Entre 1989 e 2012, Teixeira liderou a Confederação Brasileira de Futebol, e moveu a ação por contas do FGTS das décadas de 1980 e 90.

A informação é da "Folha de São Paulo". O pedido foi negado em primeira e segunda instâncias. Publicada no último dia 7, a 8ª Turma Recursal sentenciou contra o ex-mandatário do futebol brasileiro. Segunda a justificativa, não foram comprovados critérios legais para o saque do FGTS.

Além da ação, outro pedido foi feito por Ricardo Teixeira. Alegando não ter recursos financeiros, ele pediu auxílio da Defensoria Civil para tocar o caso. Esse é um pedido recorrente entre os brasileiros que não possuem renda suficiente para bancarem advogados particulares em ações na Justiça. O benefício de gratuidade é garantido por lei.

Ricardo carrega uma lista longa de investigações sobre suposta corrupção  enquanto presidente. Ele foi banido de qualquer atividade futebolística pela Fifa no fim de 2019. Ele também foi multado em cerca de R$ 4,25 milhões (valores da época referentes a 1 milhão de francos suíços).

A CPI do Futebol também levantou dados sobre Teixeira, dando conta do recebimento de R$ 13 milhões vindos de Sandro Rosell (ex-dirigente da Nike e ex-presidente do Barcelona) por ocasião da renovação de contrato com a empresa ISE pelos direitos comerciais dos amistosos da Seleção, como noticiado em 2017. Após dois anos preso na Espanha acusado de fraude fiscal na negociação envolvendo os amistosos da Seleção Brasileira, Rosell foi inocentado pela Justiça espanhola em 2019.

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