O 8Oº Congresso Ordinário da Conmebol analisou o relatório apresentado por Claudio Lovera, representante legal da entidade sul-americana, sobre o processo judicial contra o Banco Atlas por suposta lavagem de dinheiro. A entidade presidida por Alejandro Domínguez segue em busca de recuperar o dinheiro que, segundo investigações, foi desviado por mais de dez anos em um grande escândalo.
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Claudio Lovera expôs no encontro que, em perícia contábil, foram reunidas informações sobre a gestão financeira e administrativa entre 2000 e 2015 da entidade. Nelas, foram apontados quatro casos de danos aos cofres da Conmebol, sendo uma a transferência direta de cerca de 28 milhões de dólares para as contas pessoais de Nicolás Leoz no Banco do Brasil.
O Banco do Brasil foi denunciado em 2017, em carácter penal apresentado ao Ministério Público do Paraguai - onde fique a sede da entidade sul-americana, na cidade de Luque. De acordo com nota da Conmebol, o Banco Atlas fez acordo com Leoz mesmo com mandado aberto de captura internacional para extradição, emitido pelo Departamento de Justiça dos EUA.
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Três anos depois, o jurídico teve acesso a novos depósitos feitos por Nicolás Leoz no Banco Atlas, feitos em 2013, ano em que o dirigente renunciou seus cargos na Conmebol e na Fifa. As operações foram consideradas de grande relevância e, sem as diligências necessárias pelas leis em vigor, o Banco do Brasil foi denunciado.
Com isso, o Ministério Público do Paraguai concluiu que a denúncia tinha mérito para abertura de uma investigação penal, incluindo uma apreensão na sede do Banco Atlas, após a recusa em colaboração com a operação. A entidade aguarda um pronunciamento do órgão paraguaio.