Copa do Mundo Feminina: Renata Silveira aponta ‘revolução’ de Pia na Seleção e espera resultado superior a 2019

Narradora da competição na 'TV Globo' analisa como Brasil chega à Oceania para disputar o mundial

imagem cameraRenata Silveira narra a estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo (Foto: Globo/Manoella Mello)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 21/07/2023
08:00
Atualizado em 20/07/2023
16:29
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A locutora Renata Silveira, da "TV Globo", deseja narrar uma grande campanha da Seleção Brasileira na Copa do Mundo Feminina. Em entrevista ao Lance!, a jornalista contou que acredita que a equipe chega mais preparada do que no último torneio, em 2019, quando foi eliminada pela França nas oitavas de final. Após o fim da competição, a sueca Pia Sundhage assumiu o comando do Brasil e, na visão de Renata, fez uma revolução no time feminino desde então.

- Eu estou bem empolgada com todo esse processo que a Seleção está passando desde 2019. Eu acredito que a gente passou por diversas mudanças ao longo desse tempo. Primeiro, com a chegada da Pia, sueca multicampeã, um nome muito conhecido no cenário mundial. A presença dela à frente da Seleção traz um maior respeito das outras seleções. Ela transformou a Seleção dentro da CBF, com pedidos, mudanças, inclusive nas seleções de base. Ela revolucionou a forma como a CBF enxerga o futebol feminino e estamos vendo o resultado até em coisas pequenas, como as roupas usadas para viajar, o avião fretado - afirmou.

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A Seleção Brasileira está no Grupo F da Copa, realizada na Austrália e na Nova Zelândia. As adversárias do Brasil na fase inicial são França, Jamaica e Panamá. Para Renata Silveira, as europeias devem oferecer muito mais dificuldade que as outras duas equipes.

- Na fase de grupos, contra Panamá e Jamaica, não espero nada além de goleadas. Contra a França, vai ser um jogo mais duro, mas é uma seleção que também está passando por algumas dificuldades, como troca de técnico - analisou.

- Como torcedora e jornalista, estou esperando bons resultados para essa Copa do Mundo. Vamos superar o que fizemos em 2019, chegar nas quartas, quem sabe na semi e na final - finalizou a jornalista.

Pia Sundhage, de 63 anos, foi treinadora das seleções da Suécia e dos Estados Unidos antes de assumir o Brasil (Foto: Mauro Horita/CBF)

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A Seleção Brasileira estreia na Copa do Mundo na próxima segunda-feira (24), às 8h (de Brasília), contra o Panamá. A partida acontece no Hindmarsh Stadium, em Hindmarsh, na Austrália. Na tela da "TV Globo", Renata Silveira narra, com comentários de Ana Thaís Matos e Caio Ribeiro.

Veja abaixo a análise completa de Renata Silveira sobre a Seleção Brasileira.

REVOLUÇÃO DE PIA SUNDHAGE
"Eu estou bem empolgada com todo esse processo que a Seleção está passando desde 2019 (última Copa). Eu acredito que a gente passou por diversas mudanças ao longo desse tempo. Primeiro, com a chegada da Pia, sueca multicampeã, um nome muito conhecido no cenário mundial. A presença dela à frente da Seleção traz um maior respeito das outras seleções. Ela transformou a Seleção dentro da CBF, com pedidos, mudanças, inclusive nas seleções de base. Ela revolucionou a forma como a CBF enxerga o futebol feminino e estamos vendo o resultado até em coisas pequenas, como as roupas usadas para viajar, o avião fretado."

REPERCUSSÃO DA CONVOCAÇÂO PARA A COPA
"A gente teve há pouco tempo a convocação da Seleção e, pela primeira vez, tivemos pessoas discutindo e discordando sobre a convocação. Anteriormente, a gente mal sabia, só Marta, Cristiane, Formiga, mas ninguém debatia."

PREPARAÇÃO DA SELEÇÃO PARA A COPA
"A Seleção conseguiu se preparar muito bem nesse ciclo: tivemos Olimpíadas, Copa América, amistosos contra grandes seleções. Enfrentar os melhores é primordial para se preparar para uma Copa do Mundo. E eu ressalto os dois últimos jogos: contra a Inglaterra na Finalíssima e o amistoso contra a Alemanha, onde vencemos e convencemos."

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EXPECTATIVA PARA A FASE DE GRUPOS
"Na fase de grupos, contra Panamá e Jamaica, não espero nada além de goleadas. Contra a França, vai ser um jogo mais duro, mas é uma seleção que também está passando por algumas dificuldades, como troca de técnico."

TORCIDA POR GRANDE CAMPANHA
"Como torcedora e jornalista, estou esperando bons resultados para essa Copa do Mundo. Vamos superar o que fizemos em 2019, chegar nas quartas, quem sabe na semi e na final."

GEYSE: DESTAQUE DO BRASIL
"Muitas atletas vão estrear, se não me engano, onze. Entre elas, destaco a Geyse, atleta do Barcelona e atual campeã da Liga dos Campeões. Acho que vai fazer uma grande Copa, é o momento dela. Uma atleta que não sente a pressão, é difícil derrubar. Tem a cara do Brasil."

ÚLTIMA COPA DE MARTA
"A Marta está indo para a sexta e última Copa, é uma história muito bonita que a gente vai contar durante o torneio. Quando falamos da Marta, não é só do Brasil, todas as atletas respeitam muito ela. A gente pode estar contando o último gol dela em Copas, espero que aconteça e eu esteja narrando. É uma despedida muito marcante de uma atleta muito humilde, que veio de Dois Riachos e se tornou seis vezes melhor jogadora do mundo. Ter a Marta na Copa vai ser muito especial."

* Estagiário sob supervisão de Leonardo Damico

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