Defesa de CR7 admite ter pago para encerrar caso de estupro

Advogados afirmaram que acordo financeiro foi feito no valor de US$ 375 mil para manter o ocorrido em sigilo. Em 2009, Kathryn Mayorga acusou o português de violência sexual

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A defesa do craque Cristiano Ronaldo admitiu, nesta terça-feira, ter pago US$375 mil (cerca de R$ 1,5 milhão) para encerrar o caso de estupro do qual o atacante português foi acusado por Kathryn Mayorga, em
2009, em um hotel em Las Vegas.

Um documento revelado pela emissora "CNN" confirma que os advogados do atacante da Juventus (ITA) repassaram o valor para a mulher manter confidencialidade sobre a acusação.

Os advogados de CR7 apresentaram uma ação de acusação de extorsão contra Mayorda, que será incluída no processo, por violar o acordo feito em 2009. Além disso, a defesa afirmou que ela teria apresentado provas suficientes de capacidade mental ao aceitar os termos do acordo.

Em 2018, Kathryn Mayorda chegou a entrar com um processo para invalidar o acordo feito com a defesa do atacante. Ela argumentou que estaria em "frágil estado emocional" na época e que a defesa do astro português teria se aproveitado disso, obrigando-a a assinar o termo. A Polícia de Las Vegas chegou a reabrir o processo, mas logo foi fechado em julho de 2018.

O jogador se manifestou sobre o caso pelas redes sociais em outubro do ano passado. Cristiano Ronaldo negou as acusações feitas e afirmou que o crime sexual é "abominável e que vai contra tudo o que sou e o que acredito".

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