O ex-jogador Denílson recusou convite da Globo para participação em um documentário sobre o cantor Belo. A produção será lançada na plataforma de streaming Globoplay no próximo dia 28. O comentarista e o músico somaram um imbróglio judicial por mais de 20 anos.
De acordo com o portal "f5", Denílson alegou não ter datas disponíveis para a gravação, além de entender que não faz sentido abordar o processo judicial que teve com Belo, uma vez que o mesmo foi resolvido. O imbróglio começou em 2020 e terminou no ano passado.
Processo entre Denílson e Belo
Na década de 1990, Belo e Denílson eram amigos e a amizade acabou se transformando em parceria comercial. No ano de 1998, o ex-jogador comprou os direitos da banda de pagode Soweto, que tinha o cantor como vocalista - a banda despontava no cenário musical pelo Brasil. No entanto, Belo acabou deixando o grupo em 2000.
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Depois da saída do vocalista do Soweto em 2000, Denílson, então detentor dos direitos da banda, acionou o cantor na Justiça, alegando quebra de contrato, danos morais e outros prejuízos. Nos autos, a defesa de Belo, na oportunidade, alegou que o cantor nunca reconheceu Denílson como detentor dos direitos da banda e que o mesmo não recebeu no período aportes financeiros do ex-jogador.
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Após quatro anos de tramitação do processo, o TJSP deu ganho de causa ao Denílson, condenando Belo a pagar R$ 388 mil na época. Como o valor não havia sido quitado até agora, mesmo com ordens de bloqueio e penhora dos bens do cantor, e também mesmo depois do trânsito em julgado da ação, a quantia chegou a passar dos R$ 7 milhões com as devidas correções.