‘Diego Maradona foi morto’: Defesa de enfermeira suspeita acredita em crime premeditado
Após o enfermeiro Ricardo Omar Almirón depor em audiência, foi a vez de Dahiana Madrid
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As investigações sobre a morte de Diego Armando Maradona prosseguem na Argentina. Após Ricardo Omar Almirón, enfermeiro e uma das últimas pessoas a estarem na presença do ex-jogador em vida ser o primeiro a depor sobre o caso, a defesa da enfermeira Dahiana Madrid alegou que o falecimento do ídolo argentino foi parte de um crime premeditado. Para o advogado, os médicos que tratavam Maradona são os responsáveis.
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- Diego foi morto (...) Se você está sendo tratado para um problema cardíaco e te dão remédios psiquiátricos que aceleram o batimento cardíaco, quando você cai e bate com a cabeça e a enfermeira fala: 'Vamos levá-lo para fazer um tomografia' e Maxi Pomardo (amigo íntimo de Maradona) fala: 'Não, não vamos levar porque o que dirão os jornalistas se descobrirem? - disse o advogado Rodolfo Baqué à imprensa argentina.
O relatório de junta médica que investiga a morte de Maradona apontou que o argentino foi "abandonado à própria sorte" pela equipe de saúde e ponderou que antes de sua morte, no dia 25 de novembro, o ex-jogador sofreu um "prolongado período de agonia". O relatório realizado a pedido da justiça argentina foi elaborado por uma equipe interdisciplinar constituída de 20 peritos convocados pela Procuradoria-Geral de San Isidro, em Buenos Aires.
Além de Ricardo Almirón e Dahiana Madrid, o neurocirurgião Leopoldo Luque é uma das peças mais importantes no quebra-cabeça do Ministério Público Argentino. A coordenadora de internação domiciliar Nancy Edith Forlini, o psicólogo Carlos Ángel Díaz e a psiquiatra Agustina Cosachov também serão ouvidas.
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