O diretor Alex Machado Campos, responsável pela área de aeroportos, portos e fronteiras da Anvisa, afirmou em entrevista ao 'Uol Esportes' que o servidor Yunes Baptista, o responsável por paralisar o duelo entre Brasil e Argentina, foi 'constrangido' e 'desorientado' por cerca de uma hora, após sua chegada na Neo Química Arena, em São Paulo.
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Segundo o diretor, está ação teria o objetivo de evitar a notificação aos quatro jogadores da Argentina que infligiram a lei sanitária.
- Em nenhum momento ele (Yunes) teve acesso ao vestiário e percebemos que era para protelar a ação da Anvisa. Só quando nosso servidor percebeu o local de chegar no campo que tomou a iniciativa e foi falar com o VAR para se comunicar com o árbitro de maneira mais educada - disse o diretor.
Alex Machado disse ainda que o servidor chegou ao estádio às 15h, mas foi orientado de maneira errada, causando desencontros dentro do estádio, e só conseguiu chegar ao campo após encontrar por conta própria o caminho para o gramado. O diretor disse ainda que a escalação dos jogadores como titulares na partida foi um 'deboche' por parte da seleção argentina.
- Foi um deboche. Tinham amplo conhecimento da ação da autoridade. (...) Ele relatou que se sentia constrangido durante toda a operação, pois estava sendo protelada. Me perguntou se era para dar sequência e confirmei - disse.
- Fomos impedidos de realizar nosso trabalho no hotel e de segregar os jogadores em Itaquera, de forma desrespeitosa, com o servidor lá sozinho no estádio - completou.
Após encontrar o caminho do campo, o servidor conseguiu parar a partida e autuar os jogadores somente após o inicio da partida, com cerca de cinco minutos de jogo. A delegação da Argentina decidiu deixar o campo e o jogo acabou sendo cancelado. A decisão dos rumos do clássico deve ser tomado pela Fifa nos próximos dias.