Ex-árbitro processa Globo e pede R$ 1 milhão por danos morais; saiba mais
Paulista de 62 anos tenta impedir lançamento de documentário
- Matéria
- Mais Notícias
A Globo foi acionada na Justiça por um ex-árbitro de futebol brasileiro, que pede R$ 1 milhão em danos morais. De acordo com o portal "F5", Edílson Pereira de Carvalho, pivô da Máfia do Apito, tenta impedir o lançamento de um documentário sobre o caso, que ocorreu em 2005 no Brasileirão.
Relacionadas
➡️ Ex-árbitro da ‘Máfia do Apito’ revela ser torcedor de gigante clube da Série A
O ex-árbitro entrou com a ação na última quinta-feira (5) na 52ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Além da Globo, Edílson Pereira de Carvalho processa a produtora Feel The Match, e afirma que a obra irá voltar a manchar a imagem do paulista de 62 anos perante a opinião pública.
Carvalho também afirma que não autorizou a produtora ou a Globo a usar sua imagem na produção. O pedido do ex-árbitro é que, caso o documentário vá ao ar em 2025, ele seja indenizado no valor de R$ 1 milhão.
Edílson Pereira de Carvalho e a Máfia do Apito
Há quase 20 anos, um esquema de manipulação de resultados foi revelado pelo jornalista André Rizek, que na época trabalhava na Revista Veja. O centro do caso girava em torno de Edílson Pereira de Carvalho, filiado à Federação Paulista de Futebol e à Fifa. O esquema foi revelado no dia 23 de setembro de 2005 e, no dia seguinte à divulgação, o árbitro foi preso em sua casa, em Jacareí.
➡️ Edílson Carvalho relembra manipulação feita em jogo de gigante da Série A: ‘Dei o pênalti’
Ao mesmo tempo, a Polícia Federal deteve, em uma boate, o empresário Nagib Fayad, o "Gibão", que era apontado pelas investigações como o grande mentor por trás do esquema da Máfia do Apito. Além destas duas figuras, o árbitro Paulo José Danelon estava presente neste esquema de manipulação de resultados. Edílson e Fayad ficaram em prisão temporária por cinco dias.
➡️ Siga o Lance! Fora de Campo no WhatsApp e saiba o que rola fora das 4 linhas
De acordo com as investigações promovidas pela Polícia Federal, Edílson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon estavam interferindo nas partidas em que eram escalados para beneficiar apostadores, comandados por Fayad. Segundo a apuração, os juízes recebiam R$ 10 mil por cada jogo manipulado. O caso estorou no Brasileirão de 2005, e 11 partidas tiveram que ser jogadas novamente.
Tudo sobre
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias