Uma polêmica marcou a partida entre Sergipe e Botafogo, na Copa do Brasil, na última quinta-feira. Em Aracaju, o árbitro deu oito minutos de acréscimos, o Alvinegro, que estava perdendo, conseguiu o empate, já com mais de nove minutos, e se classificou. Sálvio Spínola saiu em defesa de Bráulio da Silva Machado.
- À luz da regra, o árbitro não fez nada de errado. Um exemplo, eu levantei a placa com oito minutos. Não posso acabar o jogo com 7'50'', mas posso acabar com 10, com 11. Oito é o mínimo. Por que? Dei oito minutos, nesse tempo o goleiro caiu, ficou três minutos no chão. Eu vou acabar com 11 - explicou Sálvio, no podcast "Flow Sport Club".
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- E pior, quantas vezes vemos o árbitro no Brasil, em jogo com oito minutos de acréscimos, acabar com 7'40''. Aí está o problema de Sergipe x Botafogo. Se acaba o jogo antes e ninguém fala nada, cria a polêmica. O problema é muito mais de costume de arbitragem, onde o Bráulio fugiu desse costume - completou o ex-comentarista da "Central do Apito".
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Após o término do jogo, uma confusão foi instaurada e o presidente do Sergipe, Ernan Sena, deu socos em Bráulio Machado. Torcedores do Sergipe também invadiram o gramado e tentaram agredir o técnico português Luís Castro, do Botafogo.