Matheus Henrique, atualmente no Sassuolo, da Itália, relembrou um episódio do início de carreira, quando passava por testes nas categorias de base do Fluminense. Em entrevista ao podcast "Pod Pah", o atleta contou que se envolveu em uma briga generalizada dentro do alojamento do clube carioca, que gerou a própria expulsão.
O ano era 2013, e o meia tinha apenas 15 anos. Ele fazia parte de um grupo seleto de jovens jogadores que estavam em Xerém para período de testes. Matheus relembrou que o episódio aconteceu na reta final do período de teste, após três meses. A briga teria acontecido devido a um desentendimento entre grupos de atletas dentro do alojamento.
Teve um dia que estávamos lá no alojamento e tinha um salão de jogos com sinuca, pebolim, PlayStation… Tínhamos jantado e eu e os moleques de teste fomos brincar na sinuca e chegaram uns moleques do grupo (do Fluminense), sei até quem é, mas não vou falar. Chegaram lá, cariocas naquela marra deles: 'vai teste, passa o taco'. Aí nós respondemos: 'calma, estamos brincando aqui, espera acabar'. Normal, como em qualquer outro lugar. Eles responderam 'não, vocês são de teste, teste tem que aguardar'. Nisso, um dos moleques de teste se estourou e começou um empurra-empurra. Eu estava com o taco na mão e estávamos em três ou quatro moleques, com eles com uns a mais. Foram dois para cima desse que levantou a voz e eu só peguei o taco e dei na costela de um dos moleques e ele partiu no meio. Nisso, começou uma gritaria, veio o monitor e deu a mer** toda - contou.
Após o episódio, Matheus relembrou que foi convocado para falar com a direção do clube carioca. Ao chegar na sala, foi comunicado que não permaneceria no clube.
- No dia seguinte, antes do café da manhã, o diretor foi lá e mandou a gente para a sala do diretor. Chegamos lá, ele falou que sabia o que tinha acontecido, que sabíamos que não podia acontecer isso e falou 'vocês estão liberados, não vão continuar - contou.
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O meia posteriormente ingressou nas categorias de base do Grêmio. Porém, também não obteve grande sucesso e acabou sendo dispensado em 2013. O São Caetano foi o outro destino. Anos depois, o atleta retornou às categorias de base do time gaúcho para atuar no sub-20.
- O presidente do São Caetano ligou para o meu pai e pediu para irmos lá. Era o Grêmio... Tínhamos Grêmio, Cruzeiro e Internacional (todos no sub-20). Foi isso, escolhi o Grêmio para dizer 'vocês erraram em me dispensar lá em 2013'. Eu trilhei esse caminho de base e chegou esse momento de falaram que eu ia treinar com o profissional. Foi o ano que o Grêmio foi campeão da Libertadores - concluiu.