O Corinthians venceu o Mirassol por 1 a 0, na tarde deste domingo, e garantiu vaga na final do Campeonato Paulista pelo quarto ano consecutivo. O jogo, no entanto, ficou marcado pela expulsão do meia Juninho, do Mirassol, após uso do auxílio do VAR.
Na transmissão da Globo, os comentaristas Walter Casagrande e Ricardinho concordaram com a expulsão do meio-campista. Entretanto, o ex-árbitro e comentarista de arbitragem da emissora, Sálvio Spinola, criticou o VAR por chamar o árbitro no lance e explicou o motivo.
- Para mim, falta para cartão amarelo. O Juninho realmente faz a falta no Carlos, agora, o VAR achar que isso é para cartão vermelho, que é um item para ser revisado, é um exagero. O VAR está querendo ser detetive virtual. Está pesquisando alguma coisa. Falta para cartão amarelo - disse.
- Para mim, exagero. É uma jogada normal, por mais que tenha o pisão. Não tem a intensidade de agressão. Quer disputar a bola. Para mim, cartão amarelo - completou o comentarista de arbitragem.
Inicialmente, o árbitro Vinícius Gonçalves marcou falta. O árbitro de vídeo, no entanto, o chamou para rever o lance. Após a consulta no VAR, o árbitro optou pelo cartão vermelho e expulsou o meia do Mirassol. O comentarista Walter Casagrande concordou com a expulsão.
- Claro que eu não sou nem próximo da categoria do Sálvio (Spinola) como árbitro. Eu, como jogador, acho que o Carlos não quebrou o tornozelo por sorte. Não sei se ele (Juninho) foi para quebrar, mas ele foi muito excessivo na força. O tornozelo do Carlos chegou a dobrar - comentou.
- A minha visão é essa também. Não teve a intenção do Juninho de acertar o jogador do Corinthians, mas ele acertou. Um lance muito rápido e ele poderia ter quebrado o tornozelo do Carlos - endossou Ricardinho.