Atendendo um pedido de familiares de Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, homenagens de autoridades, amigos e fãs do maior atleta da história deverão ser feitas apenas no velório, que acontece na segunda-feira (2/1), na Vila Belmiro, em Santos (SP).
Conforme o LANCE! apurou, os filhos de Pelé já não estão mais no Hospital Albert Einstein, no Morumbi (zona oeste), local onde ele faleceu na última quinta-feira (29), aos 82 anos, em decorrência de um câncer.
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O corpo do Rei, contudo, seguirá na unidade hospitalar, onde é preparado para a cerimônia de despedida. O L! revelou que o plano é que seja realizado um cortejo público em caminhão dos Bombeiros do Einstein até Santos.
Por conta disso, os familiares de Pelé instruíram que não sejam realizadas ou enviadas homenagens ao hospital. Coroas de flores, por exemplo, deverão ser encaminhadas ao estádio do time santista, onde serão organizadas para o velório.
Avisados, amigos, autoridades e pessoas próximas do Rei não estão indo ao Einstein. Por toda a manhã, o movimento em frente à entrada principal unidade foi formado basicamente por jornalistas, muitos de outros países da América Latina. Há fãs e torcedores que passam esporadicamente. É o caso do pintor de casas Marcolino Olímpio de Oliveira, 62 anos, morador de Santo Amaro (zona sul).
Santista fanático, ele aproveita os cinco minutos de fama internacional para contar histórias suas com o Rei, como quando o encontrou pessoalmente, aos 15, trabalhando em uma padaria nos Jardins (região central).
- Fazia o horário noturno. E o Pelé parou para pedir informações de como se chegar a um endereço. Ficamos todos de boca aberta e emocionados.
Emoção que ele voltou a sentir fortemente na quinta, ao saber da notícia.
- Foi como se um parente tivesse se despedido. Mas o Edson partiu. O Pelé será eterno - completou.