O apelido de "Dinamite" marcou tanto a carreira do maior ídolo da história do Vasco que parecia até sobrenome. E, de certa forma, virou. Em 1992, nascia o único filho homem do ex-atacante, registrado pelo pai como "Rodrigo Dinamite" na certidão.
O herdeiro de Roberto Dinamite seguiu os passos do pai e também se tornou jogador de futebol, mas não conseguiu repetir os feitos do maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro.
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Em 2008, Roberto Dinamite assumiu a presidência do Vasco, cargo ocupado até 2014, e anunciou o filho como reforço da equipe juvenil. Aos 16 anos, Rodrigo chegava ao clube já ciente da enorme pressão de suceder o maior ídolo vascaíno.
- Sou cobrado desde criança, até em peladas. Questionam a minha qualidade e fazem comparações com meu pai. Não me importo mais. Quisera eu ser igual a ele. Procuro sempre fazer o melhor e, se não der certo, levanto minha cabeça e tento novamente - revelou, na época, ao "NetVasco".
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O ponta Rodrigo, que não é um atacante de área como foi o pai, não conseguiu se firmar no Vasco. Depois de empréstimos para Oeste e Duque de Caxias, o jogador deixou o clube de forma permanente em 2015. Entre 2017 e 2018, atuou pelo River do Piauí, mas desde então não encontrou outro time.
Rodrigo Dinamite esteve no velório do pai, em São Januário, nessa segunda-feira, e fez um discurso de homenagem. Nesta terça-feira, a partir das 10h30, o corpo de Roberto será levado ao Cemitério Nossa Senhora do Belém, em Duque de Caxias, onde será enterrado.