Finalíssima: Gustavo Hofman vê peso maior para Argentina contra a Itália
Segundo o jornalista da ESPN, os hermanos estão entre os favoritos para conquistar a Copa do Mundo de 2022
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Argentina e Itália se enfrentam nesta quarta-feira, às 15h45 pela Finalíssima, disputa entre o vencedor da Copa América e o campeão da Eurocopa. Em papo com o LANCE!, Gustavo Hofman, jornalista da ESPN que vai comentar a partida, entende que o confronto tem mais peso para os hermanos, já que serve como uma espécie de preparatório para a Copa do Mundo.
- O jogo pra Argentina tem um peso maior, afinal de contas, a Argentina está na preparação final pra Copa do Mundo. É um time que ganhou corpo com a conquista da Copa América e depende muito menos do Messi hoje. Tem uma força coletiva bem maior do que há um ano, antes daquele título da Copa América conquistado aqui no Brasil. A seleção cresceu muito e hoje pra mim é uma das favoritas ao título da Copa do Mundo - opinou, ao LANCE!.
- Para a Itália é o início de um novo ciclo, com a manutenção do treinador. É uma equipe que surpreendeu ao ficar de fora da Copa do Mundo, afinal de contas é a atual campeã da Euro. Mas pra Itália o jogo tem sim um caráter diferente - completou Hofman.
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O jogo terá transmissão da ESPN. Além de Hofman, a equipe é formada pelo narrador Nivaldo Prieto, pelo comentarista de arbitragem de Carlos Eugênio Simon e pelo repórter André Linares.
Veja a entrevista completa:
As duas equipes se destacaram nas copas continentais pelo força do seu conjunto e pela dedicação na marcação. Você vê um favorito claro para este duelo?
Se a gente parar pra analisar tudo que fizeram nos últimos meses, claro que a eliminação na Copa do Mundo pesa. Mas não dá para falar que a Argentina é a favorita do confronto porque está na Copa. O jogo dos italianos contra a Macedônia do Norte é um daqueles que só o futebol explica. A Itália melhor, massacrando, criando oportunidades e merecia vencer. Tomou o gol e acabou eliminada. Claro que nas eliminatórias, com mais partidas, vacilou e por isso se colocou naquela condição de eliminatória em playoff. Mas a Itália tem um grande time, é a atual campeã da Euro, tem grandes jogadores e um ótimo treinador. Então acho que é até natural olhar pra Argentina como um time mais forte, mas a Itália tem uma equipe muito qualificada também.
O Messi foi brilhante na Copa América, porém não conseguiu o mesmo protagonismo na temporada. Você acredita que isso se deu por uma questão de encaixe e adaptação no PSG? Podemos esperar mais dele na seleção e na próxima temporada?
Com certeza podemos esperar bem mais do Messi na próxima temporada. A adaptação foi difícil, ele recentemente disse isso em uma entrevista. O campeonato francês é difícil e não é uma das cinco grandes ligas europeias a toa. Um campeonato de muita força física, a marcação é muito complicada e o Messi sofreu sim pra adaptar. Teve uma reta final de temporada bem melhor, se a gente pegar os números do Messi o desempenho dele já na reta final da temporada é muito superior ao início. Então, eu tenho certeza que na próxima com o PSG ele estará bem melhor. Na Argentina, eu acho que o Messi segue extremamente motivado. Talvez seja a última Copa do Mundo dele, ele fez uma Copa América espetacular, maravilhosa, com um nível de atuação incrível e na Argentina eles já criaram uma força coletiva muito boa. A equipe depende menos do Messi. Isso faz com que o time funcione melhor e assim, naturalmente, uma estrela como o Messi brilha mais.
A Itália encantou durante a Eurocopa, porém, pela segunda vez decepcionou nas Eliminatórias e ficará de fora da Copa. Nessa dualidade que a equipe vivencia, qual Itália podemos esperar na Finalíssima?
Podemos esperar uma Itália com alguns testes, em início de ciclo, pensando nas próximas competições que tem pela frente: Nations League, Eurocopa, eliminatórias da Euro e todo o projeto para voltar ao Mundial. A Itália não pode ficar fora da Copa do Mundo. Um país com essa tradição no futebol... é um pecado realmente, mas acabou eliminada dentro de campo. Paciência. Agora é trabalhar pra recuperar a condição de classificada pro mundial em 2026.
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