Preso na Espanha sob a acusação de estupro, Daniel Alves pode ter a pena diminuída após pagar R$ 800 mil à Justiça da Espanha como “atenuante de reparação de dano causado”, que seria destinado para a vítima, uma jovem albanesa que acusa o ex-jogador de forçá-la a fazer sexo dentro de uma boate em Barcelona. A informação é do 'Uol'.
Esse mecanismo é previsto na legislação da Espanha e já teria sido depositada por Miraida Puente, advogada que representa o jogador. Em caso de condenação, o pagamento é levado em consideração para dar uma pena mais branda para o acusado. Além disso, a defesa do jogador estuda fazer com que Daniel Alves admita o crime, fazendo com que a pena fique menor ainda.
O jogador, detido desde o dia 20 de janeiro, contou cinco versões diferentes do caso, que aconteceu na noite do dia 30 de dezembro de 2022, em uma boate de Barcelona. Segundo o jornal espanhol "Mundo Desportivo", essa é uma nova estratégia da defesa que, ao admitir o crime, irá tentar reduzir a pena do brasileiro que pode ficar de 8 a 10 anos de reclusão.
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A nova estratégia foi tomada após a entrada de Inés Guardiola no processo, substituindo Cristóban Martell, que acompanhou Daniel desde a prisão. Especializada em agressão sexual e direito penal, segundo a imprensa espanhola, a advogada já estaria negociando com a juíza um acordo para a admissão de culpa.
O motivo da mudança da estratégia em relação à anterior é que esta seria a primeira vez que o jogador admitiria o crime. Dani Alves deu cinco depoimentos desde janeiro, época em que se entregou à justiça. Até o testemunho diante de um Tribunal de Justiça de Barcelona, Daniel havia alegado inocência e que as relações foram consensuais. Com tantas versões, as histórias sempre tinham vários detalhes diferentes, mas ele sempre sustentou o argumento que a relação sexual foi consentida.