Em julgamento virtual que se estende até o dia 26 de novembro, o ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes se posicionou a favor da soltura de Robinho, preso em Tremembé, em São Paulo. Os ministros Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin votaram anteriormente para que o ex-jogador permaneça preso, condenado por estupro coletivo.
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Entenda a condenação de Robinho
O ex-jogador foi preso em março de 2024, no interior de São Paulo, após a condenação por nove anos pelo crime de estupro coletivo na Justiça italiana. Como o Brasil não prevê a extradição e o cumprimento de pena por um cidadão após condenação em outro país, o STJ (Supremo Tribunal de Justiça) decidiu aplicar a pena de Robinho em solo brasileiro.
A Corte Especial do STJ também decretou a prisão de Ricardo Falco, amigo do ex-jogador envolvido no caso. Agora, Robinho tenta um pedido de habeas corpus, que está sendo analisado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). O ex-jogador já tinha tentado reduzir a sua pena, ao questionar a sentença, mas a Procuradoria Geral da República (PGR) negou o pedido do ex-atleta.
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Caso Robinho
O crime ocorreu na boate Sio Cafe, em Milão, em 22 de janeiro de 2013. A albanesa Mercedes, vítima do crime de violência sexual, estava comemorando seu aniversário de 23 anos e, além de Robinho, outros cinco brasileiros foram denunciados por participar do estupro. Porém, apenas o ex-jogador e Ricardo Falco foram levados a julgamento.
Robinho foi condenado a nove anos de prisão pela Justiça italiana por participar de um estupro coletivo em 2013. Nove anos depois ele foi condenado em última instância, sem possibilidade de recurso. No entanto, como o Brasil não extradita cidadãos natos para cumprimento de pena, o jogador estava solto até março deste ano.
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