menu hamburguer
imagem topo menu
logo Lance!X
Logo Lance!
logo lance!

Acesse sua conta para ter acesso a conteúdos exclusivos e personalizados!

Jogador histórico do Madureira, Botafogo e Fluminense, ‘Paulinho Ladrão de Bola’ morre aos 90 anos

Primeiro jogador a receber apelido por sua capacidade de desarmar adversários, Paulinho Omena foi homenageado em vida com um documentário exibido em 2018

Paulinho Omena
imagem camera'Paulinho Ladrão de Bola' iniciou carreira no Madureira (Reprodução/ Madureira TV
Avatar
Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 26/02/2023
19:48
Atualizado em 26/02/2023
20:00

  • Matéria
  • Mais Notícias

Um dos jogadores mais marcantes das décadas de 1950 e 1960 do futebol carioca teve sua morte divulgada no sábado (25). Meio-campista com passagens de destaque por clubes como Madureira, Botafogo e Fluminense, Paulinho Omena morreu aos 90 anos no Rio de Janeiro. "Paulinho Ladrão de Bola" foi o primeiro jogador a ganhar este apelido por seu talento ao desarmar adversários.

O ex-jogador residia no Rio de Janeiro, cidade onde nasceu e atuou na maior parte da sua trajetória como jogador de futebol. O velório será na segunda-feira (27), na Capela 01 do Cemitério Jardim da Saudade Sulacap, das 07h às 09h.

Nascido em 23 de agosto de 1932, Paulo Ribeiro Omena teve sua paixão para o futebol durante sua infância no bairro de Marechal Hermes. Com o passar dos anos, recebeu a primeira chance de mostrar seu futebol nos aspirantes do Madureira. No Tricolor Suburbano, profissionalizou-se em 1952, na mesma época na qual trabalhava como funcionário público.

No clube, o meio-campista logo encheu os olhos de torcedores: foi considerado revelação do Campeonato Carioca de 1953 e se notabilizava também pelo fôlego diante dos adversários. Além disso, tinha capacidade de versatilidade (atuava como zagueiro e lateral-esquerdo quando era requisitado) e tinha bons momentos quando fazia parceria com Nayr, Nelsinho e Evaristo de Macedo.

Em 1954, mudou de ares e aceitou uma proposta para defender o Botafogo. Rapidamente, entrou para a história por uma peculiaridade: foi o primeiro jogador a receber o apelido de "Ladrão de Bola", por sua capacidade de desarmar os adversários. O jornalista Luis Mendes foi o responsável pelo apelido, que passou a ser utilizado no nome do atleta: Paulinho Omena também passou a ser conhecido como "Paulinho Ladrão de Bola".

Sua correria fez com que se destacasse e contribuísse para as grandes atuações de um Alvinegro que tinha ainda Gerson, Nilton Santos, Geninho, Garrincha e Carlyle. No clube, ainda atuou ao lado de Danilo Alvim. Seguiu na equipe alvinegra até 1957.

Posteriormente, Paulinho defendeu o Náutico e Canto do Rio. Em 1959, conseguiu o "passe livre" e aceitou a proposta de defender o Fluminense.

Nas Laranjeiras, atuou ao lado de nomes como Altair, Escurinho, Edmilson, Waldo e Telê Santana. E Paulinho conquistou títulos do Carioca de 1959 e do Torneio Rio-São Paulo de 1960. No clube, foram 203 partidas e 44 gols.

Deixou o Tricolor das Laranjeiras em 1963 e pendurou suas chuteiras no Bonsucesso, onde atuou ao lado de Sabará e Pinheiro. Após o fim de carreira, continuou a ser funcionário público. 

Em 2018, Paulinho foi tema de um documentário, intitulado "Um Craque Esquecido", dirigido pelo seu neto Ygor Lioi e exibido no Cinefoot daquele ano. 

O Botafogo incluiu o nome de Paulinho no minuto de silêncio que antecedeu a partida com o Flamengo. 

Clube no qual foi revelado, o Madureira também deixou seu pesar pela morte do meio-campista. 

O Fluminense, clube no qual "Paulinho Ladrão de Bola" ganhou títulos, também deixou seus pêsames.

Mais lidas

Newsletter do Lance!

Fique por dentro dos esportes e do seu time do coração com apenas 1 minuto de leitura!

O melhor do esporte na sua manhã!
  • Matéria
  • Mais Notícias