Escrito por Lance!
Atleta da quarta divisão do campeonato italiano, Davide Iovinella largou os gramados para se dedicar a carreira de ator pornô. Ex-jogador do Calcio Pomigliano, de onde foi dispensado em 2017, o atleta já havia trabalhado como gigolô, para complementar a renda. A escolha, no entanto, não foi a primeira opção, já que segundo o atleta, teve um início promissor no futebol:
— Três clubes de Lega Pro estavam interessados em mim. Tive a oportunidade de assinar um contrato profissional de três anos, mas isso não aconteceu por causa de um agente que pediu muita comissão. — contou ao “Le Temps”.
Após ficar sem clube, o jogador começou a se relacionar com mulheres por dinheiro. Iovinella conta ao jornal que as relações iam além do sexual e que muitas delas tinham nele uma válvula de escape para os problemas da vida:
— É mais sutil do que parece. Eu não sou apenas uma válvula de escape sexual; tenho que encarar os discursos e medos de minhas clientes, ouvi-las, dar conselhos. Às vezes, sou convidado para tomar café. Essas mulheres têm dinheiro, mas também têm muito mais problemas do que eu — explicou.
A carreira de ator pornô veio após a vida de gigolô. Um site especializado em filmes pornográficos fez a Davide um convite para gravar alguns vídeos onde foi observado por um dos colaboradores de Rocco Siffredi, ator, produtor e diretor de filmes pornográficos. Davide decidiu, então, concorrer a uma vaga na Siffredi Hard, que funciona como uma escola para atores pornográficos e foi escolhido. Davide Iovinella deixou de lado a carreira de jogador de futebol e se tornou Davide Montana, um ator pornô.
— Ele me diz que eu tenho muito potencial, me disse que eu tive a coragem de desistir da minha paixão para experimentar esta aventura. Ele é uma pessoa excepcional, culta, muito humilde, que ajuda o próximo. — comentou sobre Rocco Siffredi.
Apesar de receber os elogios de Rocco Siffredi, Davide Montana conta que pretende voltar a carreira de jogador:
— O ideal seria encontrar um clube na Hungria. Estou tentando encontrar um clube local, e o ideal seria em Budapeste, para manter a chama acesa — declarou.