Jogadoras da Seleção Brasileira e membros da comissão técnica se posicionaram, nesta sexta-feira, antes da partida amistosa com a Rússia, sobre a recente acusação de assédio contra o presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo. Em post nas redes sociais, as atletas pediram mais respeito dentro e fora de campo.
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As titulares Marta, Tatiane, Formiga, Ludmila, Bárbara, além de outras atletas, usaram suas redes sociais para enviar um comunicado, não nomeado. O recado afirma que "milhares de pessoas são acometidas e desrespeitadas com cenas de assédio, seja moral ou sexual", no Brasil, "especialmente mulheres".
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- Dizer não ao abuso são (sic) mais do que palavras, são atitudes. Ecnorajamos que mulheres e homens denunciem. Nossa luta pelo respeito e igualdade vai além dos gramados - diz o posicionamento das jogadoras da Seleção. A resposta aconteceu cerca de uma hora antes da bola rolar - publicaram elas.
Ao entrarem em campo na partida preparatória para a Olimpíada, o elenco de Pia Sundhage - que classificou a acusação como "muito séria" - declarou sua revolta com o caso. Uma faixa com o dizer "Assédio Não" foi exibida logo que as atletas pisaram no gramado.
Na última semana, uma funcionária formalizou à Comissão de Ética da CBF uma denúncia de assédio sexual e moral por parte do então presidente Caboclo. Ele teria a chamado de "cadelinha" e oferecido alimento para cães à mulher, que trabalha na entidade à 12 anos. Em áudio vazado, Caboclo pergunta se a funcionária se masturbava. Ele está fora da CBF por 30 dias. Os jogadores da Seleção masculina não se posicionaram.