Jornalista conta que cinegrafista foi barrado por usar relógio com arco-íris em estádio da Copa

Nas redes sociais, repórter inglesa relatou situação vivida em Al Khor, no Qatar

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A jornalista inglesa Natalie Pirks, da "BBC", contou que o cinegrafista que a acompanhava na cobertura da Copa do Mundo foi barrado na entrada do estádio Al Bayt por usar um relógio com um arco-íris. Os dois estão cobrindo o jogo da Inglaterra contra os Estados Unidos, que começa às 16h desta sexta-feira.

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Nas redes sociais, Natalie relatou a situação e publicou foto do assessório utilizado pelo companheiro de cobertura. 

- Acabei de chegar ao estádio Al Bayt para o jogo da Inglaterra e meu cinegrafista, vestindo um relógio com as cores do arco-íris dado pelo filho, foi parado pelo segurança e teve a entrada recusada. Claramente a mensagem da Fifa ainda não foi entendida - publicou. 

A repórter contou que depois eles conseguiram entrar no estádio utilizando um serviço fornecido pela organização do Qatar.

- Agora estamos dentro. Para dar crédito, os cataris criaram uma linha direta para equipes com problemas, o que nos ajudou a eventualmente passar pela segurança - escreveu.

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Outros casos parecidos aconteceram nos primeiros dias de Copa do Mundo. Como o arco-íris é associado às cores da bandeira LGBTQIA+ e a homossexualidade é tratada como crime no Qatar, há um movimento de repressão aos utensílios coloridos dessa forma.

Um jornalista brasileiro contou que teve o celular confiscado por segurar uma bandeira de Pernambuco, que tem um arco-íris no desenho, e um repórter americano relatou que foi detido por vestir uma camisa também com um arco-íris estampado.

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