Justiça aceita pedido de Mayke e autoriza retenção de 30% do salário de Willian Bigode em caso de criptomoedas

Lateral do Palmeiras tenta recuperar mais de R$ 4 milhões investidos na empresa Xland Holding Ltda, que sumiram

imagem cameraWillian, Mayke e Scarpa quando defendiam o Palmeiras em 2021 (Foto: Cesar Greco / Ag Palmeiras)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 07/09/2023
14:00
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A Justiça acatou o pedido da defesa de Mayke, jogador do Palmeiras, em relação ao processo movido contra Willian Bigode, atualmente vinculado ao Athletico-PR. O tribunal determinou a retenção de 30% do salário do atacante como medida para recuperar uma parcela do montante investido por Mayke em uma empresa de criptomoedas.

Na última quarta-feira (6), o juiz Christopher Alexander Roisin, que atua no Tribunal de Justiça de São Paulo, emitiu a decisão. No mês anterior, Gustavo Scarpa, que também investiu e não conseguiu recuperar o dinheiro, teve seu pedido negado duas vezes pela Justiça.

– Não se sabe qual é a remuneração paga ao réu Willian, jogador de futebol da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol Masculino, multicampeão por diversos clubes nacionais. De toda forma, considerando os padrões salariais habitualmente praticados nos clubes brasileiros que participam das competições nacionais de elite -- entre os quais o Fluminense e o Athletico Paranense --, é certo que seu sustento digno não será prejudicado pelo deferimento do arresto no patamar de 30% da remuneração líquida – diz trecho da decisão do juiz Christopher Alexander Roisin.

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No início do ano, investigações apontaram que Mayke e Gustavo Scarpa investiram cerca de R$ 10,4 milhões em criptomoedas em uma empresa indicada por Willian Bigode. O trio fez amizade durante a época em que atuaram juntos no Palmeiras. Dessa maneira, Scarpa e Mayke acionaram a Justiça para tentar recuperar os valores investidos.

Em boletim de ocorrência, Scarpa diz que investiu R$ 6,3 milhões, enquanto Mayke teria aportado R$ 4,083 milhões na empresa Xland Holding Ltda. A promessa era de retorno de 3,5% a 5% ao mês.

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Willian Bigode continua sendo acusado no processo de investigação relacionado ao desaparecimento dos fundos investidos por Scarpa e Mayke em criptomoedas. Além disso, a esposa do atacante, Loisy Coelho, e a outra sócia, Camila Moreira de Biasi Fava, também enfrentam acusações no caso.

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