Justiça da Suíça anula condenação de Cuca por violência sexual
Caso aconteceu em 1987, quando o ex-jogador atuava pelo Grêmio
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A Justiça da Suíça, através do Tribunal Regional de Berna-Mittelland, anulou a condenação de Alexi Stival, o Cuca, pelo crime de violência sexual. O caso ocorreu em 1987, quando o técnico brasileiro era jogador do Grêmio e participava de excursão com o time ao país europeu. Na época, ele e mais três atletas foram acusados de violentar uma jovem de 13 anos.
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De acordo com publicação inicial do jornal "Folha de São Paulo", o processo foi extinto. Em 2022, a juíza Bettina Bochsler acatou argumentação da defesa de Cuca, alegando que o acusado foi condenado à revelia. Ou seja, o treinador não teria contado com direito de defesa e haveria necessidade de um novo julgamento.
Após o acolhimento da alegação da defesa, o Ministério Público suíço afirmou que não seria possível realizar um novo julgamento. Isso porque o crime estava prescrito (perda do direito de se demandar judicialmente algo, em razão da expiração do tempo limite). Então, foi sugerida a anulação da pena.
Apesar da extinção do processo, a Justiça não entrou no mérito sobre a inocência ou não de Cuca. O Lance! contatou o treinador em busca de um posicionamento oficial, mas até o momento da publicação da matéria não obteve resposta.
O último trabalho de Cuca foi no Corinthians, em 2023. Ele chegou ao clube em 20 de abril do ano passado, mas deixou o deixou o Timão cerca de uma semana depois. O técnico interrompeu a carreira para tratar de assuntos particulares, especialmente o caso em questão.
O advogado que defendeu a jovem na época, em 1987, chegou a afirmar que Cuca foi reconhecido pela vítima como um dos estupradores. O brasileiro sempre negou as acusações.
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