Kajuru detona Andrés Sanchez e dispara: ‘Lixo não-reciclável’
Jornalista e atual Senador, Kajuru detonou presidente do Corinthians, que criticou emissoras de rádio e se mostrou a favor de cobrar por direitos de transmissão
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O ex-comunicador e atual senador da república Jorge Kajuru sempre foi conhecido por seu estilo polêmico e por não ter papas na língua. Questionado sobre o projeto de lei que obrigaria as emissoras de rádio a pagarem por direitos de transmissão dos jogos de futebol, Kajuru se revoltou e se mostrou contra a ideia.
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- O tema é ridículo. Já não é a primeira vez que este assunto ganha mídia, e eu não consigo entender. Eu comecei a procurar os meus colegas senadores desde segunda-feira e já obtive 43 assinaturas. Tenho certeza de que conseguirei mais - disse o senador, que foi além.
- Com essas assinaturas, formatei um requerimento para entregar ao presidente da República, com quem já marquei uma audiência, para que ele entre neste assunto. Também enviei um requerimento a Paulo Tonet, presidente da ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV) e vice-presidente da Rede Globo, mostrando a importância do rádio, o que o rádio é para o futebol - afirmou em entrevista à Jovem Pan.
Em seguida, Jorge Kajuru fez duras críticas a Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, que questionou recentemente a quantidade de veículos midiáticos que marcam presença em jogos do Brasileirão.
- Que dirigente de futebol do país seria exemplar para sair propagando tal assunto? Exatamente este. Para mim, desculpe a expressão, um lixo não-reciclável. Vou continuar aqui no Senado Federal, vou procurar deputados na Câmara, e nós tomaremos providências para que este mal não aconteça, porque será o fim de um veículo de comunicação que tanto propaga e ajuda o futebol - disparou o senador, que saiu outra vez em defesa do rádio.
- Não é o futebol que enriquece uma rede de rádio. Esse é um argumento ridículo, que só poderia vir da cabeça de quem aciona a boca e não liga o cérebro, até porque eu tenho dúvidas se ele tem cérebro. O certo, para mim, seria o futebol pagar o rádio, e não o oposto. Basta ver o número de horas diárias dedicadas pelo rádio ao futebol - finalizou.
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