Léo Moura comemorou Libertadores do Flamengo na concentração do Grêmio: ‘Comecei a gritar na hora do gol do Gabigol’

Rubro-negro assumido, o ex-lateral disse ainda que deixou de ver a final contra o River com os companheiros para assistir sozinho no quarto

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O ex-lateral Léo Moura comentou sobre o título do Flamengo na Libertadores de 2019. Rubro-negro assumido, o carioca revelou ter acompanhado a decisão contra o River Plate em uma concentração do Grêmio antes de uma partida fora de casa. O ex-jogador disse que enquanto companheiros de clube 'secavam' o Flamengo, ele foi para o quarto do hotel vibrar com os gols de Gabigol.

- Estava com o Grêmio para um jogo fora de casa. Estavam todos comendo quando começou o jogo. E os caras torcendo contra, né?! Comecei a ver que não ia dar certo porque eu estava torcendo para o Flamengo e falei: 'Rapaziada, estou saindo, vou para o quarto'. Subi, liguei a televisão e pensei: 'O Flamengo tem que ser campeão dessa p...'. Na hora do gol do Gabigol, comecei a gritar. Alguns jogadores que estavam no andar devem ter ouvido e sabiam que era eu, o único flamenguista assumido - disse aos risos em entrevista ao canal 'Cara Tapa' no Youtube.

Léo Moura ainda recorda o massacre de 5 a 0 sofrido pelo Grêmio na semifinal da Libertadores, justamente contra o Flamengo.

- O Flamengo estava amassando os adversários naquela época. Mas do jeito que foi, esquece. Foi uma tristeza total dentro do vestiário. Não por ter perdido o jogo, mas da forma que foi. Aquilo machucou, mas passou, não podemos ficar remoendo o passado. Os caras ganharam na bola e acabou. Em nenhum momento tiraram onda, eles nos respeitaram. E cara, na final, eu sou brasileiro, meu time jogando contra argentinos, jamais torceria pelo River - recordou.

Por fim, o ex-lateral ainda fala do antigo romance entre Renato e Flamengo, e afirma que o atual treinador rubro-negro poderia ter assumido antes de Jorge Jesus com sua ajuda.

- O Renato gosta do Grêmio, mas já tinha o Flamengo na cabeça. A gente conversava muito sobre o Flamengo. Por pouco eu não trouxe ele antes do Jorge Jesus assumir. Ele me fez fazer toda a mudança pro Rio, por que o Flamengo estava doido atrás dele e fiz com que as pessoas ligadas ao clube conversassem com ele. E ele queria também. Quando o Renato disse que estava tudo certo, falei para minha esposa fazer as malas e voltar para o Rio. Mas o Romildo chamou ele pra ficar e ele ficou. O Renato gosta muito dele. Minha esposa quis me matar quando disse que voltaríamos para Porto Alegre - concluiu Léo Moura.

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