Luís Roberto nega ‘lacração’ e ‘inveja’ do SBT por direitos da Copa América: ‘Faltam argumentos. Não faz sentido’
Narrador deu a declaração mais forte sobre a realização da Copa América no Brasil
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Dono das aspas mais comentadas ao longo desta semana, Luís Roberto comentou sobre a repercussão de sua fala. Na última segunda-feira, o narrador disse que a realização da Copa América no Brasil era um "tapa na cara dos brasileiros". Nesta sexta-feira, no podcast "Vocês da Imprensa", do portal "ge.globo", o jornalista negou motivos políticos para a afirmação e condenou a "milícia digital" da internet.
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- Por que repercutiu tanto? Quando voltou o futebol, eu era contra qualquer tipo de evento. Refleti muito desta vez. Por que levaram tanto para o lado político? Não somos milícia digital, não fazemos patrulha ou campanha para alguém. Noticiamos baseados em dados científicos. Estão achando que vou ficar brigando com essa história, mas não é meu papel. Bola para frente - começou Luís Roberto.
- Embora eu tenha dito que demoramos meses para resolvermos as questões da vacinação e minutos para liberar a Copa América no Brasil, isso não passa por um posicionamento político, passa por um embasamento científico. Pelo amor de Deus, não passa pelos direitos do evento. Isso é uma grande bobagem. É falta de argumento. A milícia digital está me perseguindo achando que é por conta da Globo não transmitir a Copa América. Não fecha a conta, não faz sentido. Esse é o jogo de você adquirir ou não os direitos - disse.
Luís Roberto disse também como foi a reação após grande repercussão.
- Está todo mundo achando que vou perseguir a Copa América. Se vai ter, vai ter. Se acham que deve ter, tudo bem, sou apenas um jornalista. Mas rezo de coração para que tudo ocorra bem, para que ninguém perca suas vidas ou se contamine. Não sou milícia digital, não irei perseguir a competição ao longo do mês - afirmou o narrador.
- Não sou lacrador, não tenho vocação para isso. Pelo contrário, eu não gosto de usar redes sociais para fazer posições para lacrar. Não tenho esse perfil. Mas eu sempre fui digital, assim que terminou o programa, eu percebi que havia extrapolado a esfera do "viralizou". Ganhou uma proporção muito grande. Fiquei assustado e tentei entender o motivo para que ganhasse esse contorno. Soltei algumas frases fortes como questionar o tempo de respostas às vacinas, além da frase "tapa na cara dos brasileiros", mas em nenhum momento usei termos pejorativos, há ali somente uma opinião. Por isso tudo gerou uma repercussão muito grande - completou.
Por fim, ele pondera que sofreu ataques nas redes, essencialmente por suposta "inveja" do SBT.
- A base das críticas que recebi foram por conta do SBT e os direitos dos jogos. Gente dizendo que tenho inveja, mas não vejo sentido nisso. Continuo convicto que, principalmente por sinalização para o mundo, não é uma bora hora para realizar a Copa América. O problema não era nosso, era da Argentina, Colômbia e Conmebol. Deveríamos focar em salvar vidas e empregos - concluiu Luís Roberto.
Recentemente, o companheiro do narrador nas bancadas do SporTV, Carlos Cereto questionou os posicionamentos dos colegas de imprensa esportiva. Para Cereto, o movimento não passava de uma "lacração política".
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