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Lutador de artes marciais é preso acusado de violentar e extorquir idoso, na Zona Sul do Rio

Israel da Silva Carvalho manteve relação com a vítima por quatro anos

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imagem cameraLutador é acusado de tentar extorquir ex-companheiro em R$ 500 mil (Foto: Reprodução)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 04/10/2023
19:36
Atualizado em 05/10/2023
21:43

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Israel da Silva Carvalho, lutador de artes marciais, foi preso em flagrante na noite de terça-feira (3), na Zona Sul do Rio, acusado de extorquir dinheiro de um idoso com quem se relacionava há quatro anos. A vítima, de 62 anos, procurou a 14ª DP, no Leblon, após ser ameaçada de morte caso não arcasse com uma quantia de R$ 500 mil para que o ex-companheiro deixasse o apartamento do casal.

A vítima procurou a polícia na noite de terça-feira (3) após ser abordado agressivamente por Israel. De acordo com relato, o lutador impôs a condição de receber R$ 500 mil do idoso para deixar o imóvel e ameaçou matá-lo caso não recebesse a quantia. Os agentes abordaram o atleta ainda no apartamento e o prenderam na sequência. O atleta foi encaminhado à audiência de custódia, que será realizada pelo Tribunal de Justiça do Rio.

Em depoimento à polícia, o idoso contou que Israel Carvalho permaneceu morando na residência do casal mesmo após o término do namoro, que durou cerca de quatro anos, e que passou a sofrer com agressões físicas e verbais há cerca de um ano. A vítima afirmou, ainda, ter registrado outras três ocorrências de crimes de lesão corporal contra o lutador nesse período.

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Testemunhas corroboraram com as acusações da vítima e revelaram, inclusive, ter presenciado casos de agressão no prédio que o ex-casal morava. Ainda segundo a polícia, as pessoas ouvidas pelos investigadores relataram que os crimes corporais eram constantes e comumente o idoso aparecia com hematomas pelo corpo.

— Nota-se uma progressão violenta do acusado contra a vítima, as agressões foram aumentando conforme o passar dos dias e a inércia da vítima. Por isso é importante que a vítima comunique o mais rapidamente possível qualquer tipo de violência sofrida — disse Felipe Santoro, delegado titular da 14ª DP.

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