O boxeador britânico Conor Benn foi inocentado após ser pego no antidoping antes de uma luta em outubro do ano passado. O exame detectou a presença de clomifeno, substância proibida usada para aumentar o desempenho de atletas, mas a investigação apontou como provável razão para o resultado do teste o "consumo altamente elevado de ovos".
O Conselho Mundial de Boxe (WBC) foi responsável por conduzir a investigação de Benn e anunciou o resultado da inspeção através de comunicado nas redes sociais. O atleta chegou a ser removido dos rankings mundiais da sua categoria, mas agora retorna à quinta colocação. O britânico ainda precisará aguardar os vereditos da British Boxing Board of Control (órgão regulador do boxe profissional no Reino Unido) e da agência antidoping do Reino Unido.
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- O WBC descobriu que: (1) não havia nenhuma evidência conclusiva de que o Sr. Benn se engajou na ingestão intencional ou consciente de Clomifeno; (2) não houve falhas nos procedimentos relacionados à coleta de amostras, análise de amostras ou violações dos direitos da amostra B do Sr. Benn que justificariam questionar ou invalidar a descoberta adversa e (3) o consumo documentado e altamente elevado de ovos do Sr. Benn durante os períodos relevantes para a coleta da amostra, levantou uma explicação razoável para a descoberta - concluiu o Conselho Mundial de Boxe em comunicado.
Conor Benn é campeão continental dos meio-pesados da WBA (Associação Mundial de Boxe) desde 2018. O pai do britânico, Nigel Benn, também foi lutador e teve uma carreira muito vitoriosa nos anos 1990.