Se o jogo contra o Flamengo trouxe esperança de dias melhores, o empate na Argentina foi um balde de água fria. O Corinthians não apresentou qualquer sinal de solução aos velhos problemas da equipe e deixou uma sensação de inércia ao torcedor que acompanhou o 0 a 0 com o Argentino Jrs, pela quarta rodada da Libertadores. E esse sentimento se refletiu em comentários de Marcelinho Carioca.
Um dos grandes nomes da história do Corinthians, o ex-jogador não poupou críticas ao desempenho da equipe na Argentina e responsabilizou o técnico Luxemburgo pela "omissão" do time. O ex-jogador questionou as substituições do treinador e afirmou que todo torcedor está decepcionado com sua falta de atitude.
- O Corinthians sofreu pressão a todo momento (na Argentina). Totalmente diferente de domingo no Maracanã, quando atacou, defendeu, se posicionou, se impôs. Agora, voltamos a ver um time omisso e apático. Com a perda do Paulinho (substituído por lesão), a equipe se desequilibrou totalmente. O que mais me chamou a atenção é que o Vanderlei Luxemburgo foi omisso e não ousado como sempre foi, um treinador multicampeão. Não colocar o Wesley, o Pedrinho ou Barletta, e aí coloca o Romero para marcar, e o Fábio Santos faltando um minuto - criticou, antes de prosseguir:
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- Vanderlei, você falava que o medo de perder tira a vontade de ganhar. Era o seu slogan no vestiário. Você era mestre nas substituições, fazia um lateral como segundo volante ou um meia ser um cabeça-de-área talentoso. Inadmissível o que fez contra o Argentino Jrs, um time sem a posse de bola, totalmente no desespero. Se coloca juventude, teria válvula de escape. Era para ter tirado o Yuri Alberto, não tirou. É fácil tirar o Adson toda hora. Todo torcedor ficou decepcionado com você, Vanderlei - finalizou, em sua análise nas redes sociais.
O Corinthians ainda não venceu sob o comando de Vanderlei Luxemburgo e nem ficou à frente do placar. São três empates e quatro derrotas em sete jogos disputados. Outro dado alarmante no trabalho do treinador é o desequilíbrio entre os setores ofensivos e defensivos: três gols marcados e dez sofridos. Média de 20.6 chutes para marcar e 6.2 para sofrer.