A velocista Tori Bowie, cujo corpo foi encontrado na última quarta-feira, na Flórida, nos Estados Unidos, estava grávida de "sete ou oito meses", de acordo com o jornal inglês "Daily Mail". Medalhista olímpica nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, ela tinha depressão e não competia oficialmente desde junho do ano passado.
Ainda segundo o jornal inglês, vizinhos e amigos da atleta relataram que ela estava em estado avançado de gravidez. Eles também descreveram um histórico comportamental problemático de Bowie. A causa da morte da velocista ainda é desconhecida, mas os investigadores descartam que tenha acontecido de forma violenta.
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Tori Bowie viveu o momento de maior destaque na carreira durante as Olimpíadas do Rio, em 2016. A atleta conquistou três medalhas na passagem pela cidade brasileira: ouro nos 4x100m, prata nos 100m e bronze nos 200m. No ano seguinte, ela manteve o alto nível e subiu duas vezes ao lugar mais alto do pódio no Mundial de Londres: uma vez nos 100m e outra nos 4x100m.
Nascida na região rural de Mississippi, nos Estados Unidos, Bowie começou a se destacar no atletismo universitário nas provas de salto em distância, mas fez a transição para as disputas de velocidade em 2014. Já ano seguinte, ela conquistou a primeira medalha mundial, um bronze em Pequim, e se colocou na lista dos grandes nomes do atletismo mundial.