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MPRJ ouve torcedor do Fluminense baleado por agente penal após final do Carioca

Novas versões do caso foram esclarecidas pelo MPRJ

Bruno Tonini Moura
imagem cameraBruno Tonini e Thiago Leonel eram amigos e assistiram o clássico juntos horas antes da fatalidade no Rio (Foto: Reprodução)
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Rio de Janeiro (RJ)
Dia 26/04/2023
13:30

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Bruno Tonini Moura, torcedor do Fluminense que foi baleado após o primeiro Fla-Flu da final do Campeonato Carioca, será ouvido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) nesta quarta-feira. O homem se recupera após ser alvo dos tiros do policial penal Marcelo de Lima, em episódio que teve ainda a morte do cinegrafista Thiago Motta. A informação é do "UOL"

O caso de violência ocorreu no Rio de Janeiro, no início de abril. Thiago Leonel Fernandes da Motta e Bruno Tonini foram baleados pelo agente penitenciário Marcelo de Lima após uma discussão. Thiago não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Sobrevivente dos disparos, Bruno ficou internado em estado grave. O policial, autor do crime, segue detido pelas autoridades. Ele foi denunciado por homicídio triplamente qualificado.

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Ainda se recuperando do incidente, Bruno segue internado no Hospital Badim, que fica próximo ao estádio Maracanã. O tricolor está consciente, falando e já recebeu a visita de familiares.

De acordo com o as provas que foram encaminhadas à 4ª Vara Criminal da Capital, "os crimes foram praticados por motivo torpe, em razão do inconformismo de Marcelo com as posições políticas expressadas pelas vítimas após suas declarações".

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O órgão publicou que "em frente à pizzaria 'Os Renatos', localizada na Rua Isidro de Figueiredo, Marcelo teria dito que 'petista é igual flamenguista, tudo burro e ladrão'". O que teria iniciado a a confusão. 

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Inicialmente, testemunhas disseram que a briga teria sido motivada por conta de uma pizza. O que acabou não se confirmando. 

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AGENTE PENITENCIÁRIO PRESO

Marcelo foi preso em flagrante no local por agentes da Polícia Militar. De lá, ele foi encaminhado para a 19ª DP, na Tijuca. Ele responde por homicídio qualificado por motivo fútil e tentativa de assassinato contra outra vítima. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) é a responsável pelo caso.

Inicialmente, o agente foi encaminhado para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica. Contudo, o oficial foi transferido posteriormente para a Cadeia Pública Constantino Cokotós, em Niterói. O local é destinado para policiais civis e penais da ativa. O policial penal fazia parte do Grupamento de Intervenção Tática (GIT), unidade especial para atuar em rebeliões de presídios e fazer a escolta de presos perigosos.

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