‘Não incomodava muita gente na Globo, mas algumas pessoas’, diz Cartolouco após saída

Inveja? Lucas Strabko participou do canal "PIlhado" e contou bastidores da emissora

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O jornalista Lucas Strabko, ex-"Globo", participou de uma entrevista no canal "Pilhado" e abriu o jogo sobre a sua saída da emissora. Compartilhado no YouTube nesta segunda-feira, Cartolouco revelou que sentia em alguns companheiros de emissora um certo incômodo com a repercussão de suas ações dentro da "Globo".

- Eu não acho que incomodava muita gente, tinha muito amigo ali dentro, mas incomodava algumas pessoas, sim. Quando fiz a propaganda do "iFood", que levantei a placa no Flamengo x Palmeiras, no dia seguinte saiu a notícia no "UOL", de repórter conhecido e que está lá há anos, foi falar puto porque eu podia fazer propaganda e ele não. Eu não era repórter normal, era diferente - explicou ele.

Ainda no vídeo do canal do também ex-"Globo" Thiago Asmar, o jornalista revelou que existe um conservadorismo na emissora que "prende" a evolução doas coberturas e dos conteúdos esportivos. Além disso, ele avalia que há uma "panelinha" dentro da direção (leia mais abaixo).

Cartolouco carrega alguma polêmicas na "Globo": briga com a torcida do Fluminense, foto na privada, guerra de álcool em gel... E ele não se escondeu quando foi questionado sobre outro debate no canal. O desentendimento entre os ex-atletas e comentaristas Walter Casagrande e Caio Ribeiro.

- O Casão expôs muito o Caio (Ribeiro). Ele é um cara muito legal. Não concordo com a opinião dele e acho que todo mundo deve falar de política. O Raí tem que falar de política mesmo e toda sociedade, principalmente pessoas influentes, devem falar de política. O Caio e o Luis Roberto são os caras mais legais da Globo. O Caio é muito gente boa, não poderia ser exposto. Se fosse um cara babaca, joga para os leões. Mas foi covarde.

Vale lembrar que os dois se desentenderam após o dirigente Raí, do São Paulo, que também é ídolo do clube, falou sobre política, atitude criticada por Caio. Casagrande ponderou que seria censura não deixar Raí se expressar.

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