Craque da Seleção Brasileira e do PSG, Neymar passará por julgamento na próxima semana por acusações de corrupção. Segundo a 'Reuters', o Grupo DIS e a FAAP entraram com processo e pediram a prisão do atacante, o que inviabilizaria a participação do jogador na Copa do Mundo. Professor da FGV, Davi Tangerino explicou o caso.
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O grupo DIS, que detinha 40% dos direitos econômicos de Neymar, e a Federação Associações de Atletas Profissionais alegam que o jogador, junto com Barcelona e Santos, mentiu sobre os valores da transferência entre os clubes, em 2013. Os autores do processo também pedem multa de 10 milhões de euros (cerca de R$ 54,2 milhões).
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O ex-presidente do Santos Odílio Rodrigues, os ex-mandatários do Barcelona Josep Maria Bartomeu e Sandro Rosell, e o pai de Neymar também estão sendo processados. No entanto, a defesa do atacante afirmou que o crime ao qual o atleta está sendo acusado, 'corrupção particular', não existe no Brasil. Davi Tangerino comentou o assunto.
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- O Brasil não criminaliza corrupção entre particulares. Não é possível aplicar à lei brasileira a um fato espanhol, porque a lei brasileira criminalizando a corrupção privada não existe. Embora exista o crime de corrupção privada na Espanha, como nós não temos essa previsão idêntica no Brasil, é impossível a sua aplicação no território nacional - explicou Tangerino.