O caso de Robinho ganhou mais um novo capítulo nesta sexta-feira. Francisco Falcão, ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e o mais novo responsável pelo processo da acusação de estupro contra o ex-jogador, acaba de assinar uma petição que pede a apreensão do passaporte do antigo atacante do Santos.
O ministro atendeu um pedido da entidade de defesa dos direitos das mulheres União Brasileira de Mulheres. Na decisão, Francisco Falcão explica que "pela prática de crime grave e de repercussão internacional" e pelo fato de o condenado deter "condição socioeconômica que possibilita eventual evasão da jurisdição brasileira", ele autorizou a "decretação da medida excepcional, com fulcro no disposto nos art. 282 e 320 do Código de Processo Penal".
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No anúncio, Falcão ainda relembrou que a defesa do ex-atleta já havia indicado a boa-fé de entregar o documento sem necessariamente um mandato extrajudicial. Além disso, o relator ainda determinou que o ex-jogador seja intimado a apresentar contestação ao pedido de homologação e reabriu o prazo de 15 dias para o ato.
De acordo com a denúncia feita na Itália, o ex-jogador violentou sexualmente uma jovem ao lado de um grupo de cinco amigos em uma boate, em 2013. Na época, Robinho era um dos principais nomes do tradicional clube italiano AC Milan.
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Em janeiro de 2022, o ex-jogador da Seleção Brasileira foi condenado em última instância na Itália. Como nessa época ele já tinha voltado para o Brasil e brasileiros natos não são extraditados, a justiça italiana pediu à brasileira para que faça o ex-atleta cumprir a pena no país natal.