A Justiça aceitou uma nova denúncia contra os sete acusados na Operação Penalidade Máxima, que investiga manipulação no futebol. Os réus respondem por crimes previstos na Lei Geral do Esporte, que envolvem ''dar ou prometer vantagem patrimonial ou não patrimonial com fim de alterar ou falsear resultado de competição esportiva".
Sete jogadores se tornaram réus na Operação Penalidade Máxima, são eles: Alef Manga (Coritiba), Dadá Belmonte (América), Igor Cariús (Sport), Jesus Emiliano Trindade Flores (ex-Coritiba), Pedrinho (ex-Athletico), Sidcley Ferreira Pereira (ex-Cuiabá) e Thonny Anderson da Silva Carvalho (Ex-Coritiba).
De acordo com o Ministério Público do Estado de Goiás, os sete jogadores, agora réus, respondem pelos crimes previstos na Lei Geral do Esporte citados pelos artigos 198 e 199. As suspeitas de manipulação são referentes a 13 partidas do Brasileirão Série A 2022.
• Art. 198. Solicitar ou aceitar, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem patrimonial ou não patrimonial para qualquer ato ou omissão destinado a alterar ou falsear o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.
• Art. 199. Dar ou prometer vantagem patrimonial ou não patrimonial com o fim de alterar ou falsear o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.
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PARTIDAS COM MANIPULAÇÕES IDENTIFICADAS
• Athletico Paranaense x Fluminense - no dia 3 de setembro
• América Mineiro x Coritiba (03/09/22)
• Juventude x Avaí - (03/09/22)
• Flamengo X Ceará - (04/09/22)
• Juventude x Fortaleza - (18/09/22)
• Ceará x São Paulo - (18/09/22)
• Red Bull Bragantino x Goiás - (18/09/22)
• Athetico Paranaense x Cuiabá - (18/09/22)
• Athetico Paranaense x Coritiba - (16/10/22)
• Ceará x Cuiabá - (16/10/22)
• Goiás x Juventude - (05/11/22)
• Fluminense x Goiás - (09/11/22)
• Atlético Mineiro x Cuiabá - (10/11/22)
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O documento do MP acusa o suposto grupo de criminosos de promessas e vantagens indevidas a jogadores a partir do mês de setembro de 2022. O objetivo principal era convencê-los a manipular resultados nas partidas e punições com cartões amarelos e o cartão vermelho na partida Fluminense e Goiás. Ainda de acordo com a denúncia, em apenas uma das rodadas os acordos moveram cerca de R$ 720 mil.
Além dos jogadores citados acima, outras sete pessoas também foram denunciadas pelo MP. São elas: Bruno Lopez (apontado como chefe da organização), Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luis Felipe Rodrigues de Castro, Romarinho, Victor Yamasaki, Thiago Chambó Andrade e Cleber Vinicius Rocha Antes - o Clebinho (empresário).