Pablo Fernández foi demitido do Flamengo após agressão em Pedro, no último sábado (29) (Foto: Divulgação/Flamengo)
A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu as investigações do caso de agressão envolvendo Pedro, do Flamengo, e considerou tratar-se de uma lesão corporal leve - ou seja, crime de menor potencial ofensivo. O laudo, divulgado na tarde desta terça-feira (1), confirmou o soco dado pelo ex-preparador físico do clube, Pablo Fernández.
- Todas as pessoas foram ouvidas e os relatos dos jogadores do Flamengo (as três testemunhas) são uníssonos em apontar que realmente o preparador desferiu um soco contra Pedro (...). Os autos foram condensados em um termo circunstanciado de ocorrência. A previsão da pena é de 3 meses a um ano, razão pela qual não há e não havia possibilidade de uma prisão em flagrante delito. A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu as investigações em apenas dois dias, e os autos serão remetidos ao Poder Judiciário - esclareceu Marcos Pimenta, delegado do caso.
O laudo da investigação, citado pelo delegado, foi encaminhado ao Ministério Público nesta terça-feira (1) e será enviado ao Juizado Criminal Especial em audiência marcada para o próximo dia 29 de agosto, às 13h (horário de Brasília). A informação foi dada inicialmente pelo "ge".
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Casos como o de Pedro não preveem prisão em flagrante ou indiciamento e, portanto, as partes assinam um documento para conciliação e outras medidas legais cabíveis, em audiência no Juizado Especial Criminal.
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O delegado informou, ainda, que o Instituto Médico Legal (IML) constatou pequenas lesões no rosto do atacante do Flamengo. Pedro prestou queixa logo após o ocorrido, na noite de sábado (29), depois da vitória de virada sobre o Atlético-MG, na Arena Independência. Cabe destacar que o preparador físico foi desligado das funções no domingo (30).
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Conforme mencionado pelo delegado, Marcos Pimenta, coordenador estadual do Plantão Digital da Polícia Civil, os relatos das testemunhas - Thiago Maia, Pablo e Everton Cebolinha - foram concordantes sobre a agressão.
