As partidas do último domingo (6), válidas pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, foram marcadas por polêmicas de arbitragem. Após o apito final, PC Oliveira, especialista de arbitragem dos canais Globo, apontou os erros das equipes de árbitros da CBF.
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Os lances analisados pelo comentarista aconteceram nas partidas entre Atlético-MG x São Paulo, Internacional x Cruzeiro e Sport x Palmeiras. PC Oliveira classificou três erros graves da arbitragem nos confrontos citados. Veja abaixo as análises:
Expulsão de Zubeldía
- Ele (Zubeldía) perdeu a razão na forma como reclamou e foi expulso corretamente. Mas o motivo da reclamação dele começa no primeiro amarelo do Lyanco. No último lance do primeiro tempo, o zagueiro do Atlético-MG protagonizou uma entrada com temeridade no Ferraresi, com a sola da chuteira. É uma entrada clássica de cartão amarelo. Então, falhou o Ramon Abatti em não ter expulsado o jogador. Era um lance que não cabia o VAR, pois era de segunda cartão amarelo e não de vermelho direto - analisou.
Expulsão de Calleri
- É um lance que está bem no limite. Não vejo o Calleri com o gatilho para dar a cotovelada. Ou seja, não vejo que teve uma força excessiva. Mas ele não teve o cuidado com o braço e atingiu o Júnior Alonso. Pra mim mesmo sem a ação de gatilho, foi uma ação temerária. Então, respeito a decisão da arbitragem neste lance - concluiu.
Expulsão de Jonathan Jesus
- O Wesley domina a bola e tem a aproximação do Jonathan Jesus e o contato. O árbitro Marcelo marca a falta fora da área e aplica o cartão vermelho. Mas não foi pela falta em si, mas sim, pela questão tática da falta. Ele entendeu, que com a infração o zagueiro impediu uma chance clara de gol - iniciou, antes de completar.
- A questão é que, não teve a falta. O futebol é um esporte de contato físico. Tem um contato, mas em nenhum momento o Jonathan Jesus faz uma alavanca. É um contato normal - concluiu.
Pênaltis do Palmeiras
- O primeiro pênalti a marcação foi correta. A ação do Chico, do Sport, no Lopez teve impacto. Ele agarra o atacante do Palmeiras. Mas não foi uma situação clara de gol. A bola ainda estava viajando na área. O Lopez ainda não tinha o domínio da bola. Caso o contrário, o Chico deveria ter sido expulso. Mas como não foi isso que aconteceu, foi correta a aplicação do cartão amarelo - analisou.
- O segundo não é pênalti. A ação do Matheus Alexandre é na bola. Ele toca somente na bola, e depois ele não tem uma ação adicional com força o suficiente para causar a queda do Veiga. O contato posterior ao toque na bola é normal. O Veiga ainda arrasta o pé - concluiu.