A Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides Financeiras solicitou à Justiça Federal do Rio de Janeiro que Ronaldinho Gaúcho seja impedido de deixar o Brasil até prestar depoimento. A CPI também solicitou a condução coercitiva do ex-jogador.
Nesta quinta-feira (25), Ronaldinho Gaúcho faltou pela segunda vez à convocação da CPI sob alegação da condição climática em Porto Alegre, que o impediu de embarcar para Brasília. O ex-jogador teve o nome ligado à empresa 18k, que agia no mercado de criptomoedas. No entanto, Ronaldinho alega que foi vítima de uso indevido de imagem.
A segunda ausência na convocação para depoimento fez com que a Comissão, em ofício, pedisse a detenção de Ronaldinho Gaúcho no Brasil até que haja uma declaração oficial sobre a acusação. Além disso, o presidente da CPI, o deputado Áureo Ribeiro, assinou uma petição pela condução coercitiva do ex-jogador e defende também que o Ministério Público Federal seja instado para apurar possível crime de desobediência.
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A defesa do ex-jogador, por sua vez, nega qualquer envolvimento societário na companhia e alega que ele seja vítima do uso indevido de imagem. Também argumenta que o ex-atleta não está associado com esquemas de fraudes, como sugerido por membros da CPI.
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- Ronaldo foi vítima da empresa 18K e dos seus sócios, que utilizaram o nome do paciente sem autorização. Inclusive, o paciente já foi ouvido pelo Ministério Público de São Paulo e pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, na condição de testemunha. O paciente jamais participou da empresa, nem tampouco autorizou que o seu nome (sua imagem) fosse utilizado por tal empresa -, alegou a defesa.