Marcelo Lima, presidente da TUP (Torcida Uniformizada do Palmeiras), ameaçou invadir o campo durante a partida contra o São Paulo, válida pela semifinal do Campeonato Paulista. Em um vídeo postado na última terça-feira (4), ele convocou os torcedores para o ato caso algum jogador do rival comemore gol chutando a bandeirinha de escanteio. O clássico acontece na próxima segunda-feira (10), às 21h35 (de Brasília), no Allianz Parque.
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No pronunciamento polêmico, Marcelo condenou o estilo de comemoração. Para ele, o gesto deveria ser proibido pela Federação Paulista de Futebol (FPF), por ser um "desrespeito" com os torcedores. O líder da organizada do Palmeiras ainda acrescentou que, ao chutar a bandeirinha, os jogadores incitam violência e minimizou uma eventual punição pela invasão.
- Muitas pessoas ficam: 'Ah, mas pode perder o mando de campo'. Dane-se. Pior é alguém chutar o nosso símbolo… Convoco o torcedor palmeirense. Chutou a bandeira de escanteio, nós vamos invadir o campo e ficaremos sentados. À Federação Paulista de Futebol, ao poder público, comuniquem os jogadores que esse gesto incentiva a violência. Porque, ao chutar a bandeira, eles estão chutando a minha cara, a minha alma, o meu espírito. Então, fica o alerta, chutou a bandeira, vamos invadir o campo sim. Isso é vergonhoso - disse o presidente da TUP.
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Comemoração polêmica
A polêmica do gesto de chutar a bandeirinha de escanteio voltou à tona no ano passado. Na temporada de 2024, Luciano, do São Paulo, e Yuri Alberto, do Corinthians, comemoraram gols no Allianz Parque, em confrontos válidos pelo Brasileirão, com o gesto. Ambos os atletas foram advertidos com o cartão amarelo pela arbitragem em campo.
Vale destacar que o camisa 10 do São Paulo tem a comemoração como característica. Em 2023, ele já havia se envolvido em um polêmica semelhante contra o Corinthians, ao realizar o gesto dentro da Neo Química Arena. Na época, a atitude causou um princípio de confusão no gramado e foi reprovada por jogadores e torcedores.