Príncipe bilionário, novo dono do Newcastle vai erguer cidade proibida para carros; entenda

Mohammed bin Salman, príncipe da Arábia Saudita, é o principal nome da compra do Newcastle United por fundo de investimentos

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Se você fosse um bilionário, o que faria com tamanha fortuna? Bom, no caso do príncipe da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman, novo dono do Newcastle United, a ideia vai além do futebol e chama a atenção. Segundo o portal 'Auto Esporte', Salman vai construir uma cidade sem estradas, e onde será proibido ter carros. 

Para efeito comparativo, a fortuna do fundo que comandará o clube inglês é 14 vezes maior que a do sheik Mansour bin Zayed, dono do Manchester City, cujo patrimônio é de 23,2 bilhões de libras (R$ 173,84 bilhões). Influente no Oriente Médio, Mohammad bin Salman pretende erguer a 'The Line' - nome dado a cidade que será construída na Arábia Saudita - dentro de um projeto chamado “Neom”, que conta com uma bolada de de US$ 500 bilhões, ou R$ 2,5 trilhões.

Em comunicado à imprensa, o bilionário do Newcastle informou que a 'The Line' será uma espécie de rede de comunidades conectadas em torno da natureza, sem estradas ou carros. A projeção é otimista. Salman disse que a cidade terá 170 km de extensão, em linha reta, um milhão de habitantes e vai gerar 380.000 empregos até 2030.

- A espinha dorsal do 'The Line' terá investimento de US$ 500 bilhões para a Neom, vindos do governo saudita, do PIF (Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita) e de investidores locais e globais ao longo de 10 anos - afirmou ao Al-Ula, meio de comunicação saudita.

- A infraestrutura e os serviços de transporte e logística serão perfeitamente integrados em espaços dedicados que funcionam numa camada subterrânea, invisível para os habitantes, ou por cima da cidade com vista. E tudo será movido por energia renovável. Por isso, não existirá estradas e carros serão proibidos - explica o príncipe da Arábia Saudita.

Ainda de acordo com Mohammad bin Salman, a cidade é pensada para pessoas, uma vez que é projetada para facilitar o deslocamento.

- Todos os serviços essenciais estarão acessíveis em uma caminhada de até cinco minutos para qualquer pessoa descartando totalmente a necessidade de um carro. E, de ponta a ponta da cidade os transportes vão demorar no máximo 20 minutos - concluiu.

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