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Da prisão, colegas assistem audiência de Ronaldinho Gaúcho e vibram com resultado, diz site

Prisioneiros que conviveram com o ex-jogador acompanharam a transmissão via internet e torceram para um parecer favorável a R10, que teve volta ao Brasil permitida

Ronaldinho Gaúcho
imagem cameraRonaldinho poderá voltar ao Brasil (Foto: NORBERTO DUARTE / AFP)
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Lance!
Assunção (PAR)
Dia 25/08/2020
13:09

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A Justiça do Paraguai transmitiu via internet a audiência de Ronaldinho Gaúcho e Assis, que tiveram permissão de retornar ao Brasil. Em outro ponto da cidade, na "Agrupación Especializada de la Policia Nacional", onde R10 e o irmão ficaram detidos, os presos comemoraram o resultado favorável ao brasileiro. 

- Eles (os presos) assistiram pela TV. Seus amigos estão muito felizes pela notícia - afirmou o comissário Blas Vera, administrador do local ao 'Blog do Perrone', do 'Uol'.

Após cinco meses presos no Paraguai, Ronaldinho e Assis foram liberados pela Justiça paraguaia e poderão voltar ao Brasil. A dupla aceitou as condições propostas pelo Ministério Público local e pagará 200 mil dólares (R$ 1,1 milhão) - US$ 90 mil de Ronaldinho e US$ 110 mil de Assis - para deixar o país.

Os brasileiros agora retornarão ao Rio de Janeiro, onde informaram ao juiz Gustavo Amarilla, responsável pela condução do caso, onde residirão. O dinheiro pago pelos ex-jogadores será destinado à luta contra o coronavírus no Paraguai.

A investigação Ronaldinho concluiu que não sabia que os documentos que estava usando eram falsos e suspendeu a acusação contra o ex-jogador do Barcelona. No caso de Assis, entretanto, o irmão de R10 foi declarado culpado.

- A Justiça condena Roberto Assis a cumprir dois anos pelo uso de documentos públicos de documento falso, mas também o beneficia com a suspensão dessa condenação. É um instituto do direito paraguaio, que permite ao réu ir pagando essa condenação desde que cumpra os requisitos - disse o juiz Gustavo Amarilla.

Ronaldinho e Assis foram presos no dia 6 de março no Paraguai suspeitos de usarem documentos falsos e ficaram no quartel da Polícia Nacional do Paraguai por um mês até que fossem liberados para cumprir a pena em prisão domiciliar. A Justiça investigou a dupla por outros crimes, incluindo lavagem de dinheiro, mas não conseguiu provar nada.

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