Richarlyson, ex-meia com passagens por São Paulo, Atlético-MG e Fortaleza, deu uma forte declaração acusatória no programa 'Arena SBT' da última segunda-feira. O ex-jogador, sem citar nomes, afirmou que um goleiro do Leão, em 2003, teria recebido uma "mala preta" para entregar propositalmente a partida que culminou no rebaixamento tricolor. Na época em que defendia o Fortaleza, Richarlyson tinha sua meta protegida pelo arqueiro Jefferson.
Após acusação de Richarlyson, ex-goleiro divulgou nota de repúdio e avisou que vai entrar com processo na Justiça.
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A partida em questão foi pela última rodada da Série A do Brasileirão de 2003. No Moisés Lucarelli, Ponte Preta e Fortaleza faziam um confronto direto na briga pela permanência na primeira divisão. O empate garantia o tricolor na elite do futebol nacional.
No lance em questão, o goleiro escalado para partida, Jefferson, acabou falhando em uma jogada aérea e viu o jogador alvinegro Gerson marcar o primeiro gol da partida. A Ponte Preta venceu o jogo por 2 a 0.
- Passei por uma situação, em 2003, Fortaleza x Ponte Preta, onde teve "mala preta". O nosso goleiro entregou o jogo. Já tinha ocorrido que ia ter "mala preta", mas ninguém sabia o jogador. Chegou no jogo, o cara deu um chutão para trás do meio de campo. O goleiro veio, o atacante estava sozinho, e ele entregou no pé do atacante. Não era aquela bola difícil que tinha gente na frente. O cara chutou antes do meio de campo - contou Richarlyson.
- Depois de muito tempo que a gente soube que era ele. Na hora [do jogo], a gente tentou ir atrás, reverter [o resultado]. Nunca que a gente ia imaginar. Depois, a gente soube - completou.
Jefferson nega as acusações e prometeu entrar com ação judicial.
- Infelizmente são coisas da vida nesse mundo de fake news que a gente está vivendo hoje, mas ele vai pagar até o final da alma dele essa fake news que ele propagou. Infelizmente, a gente vai ter de passar por mais essa prova na vida da gente. Os advogados já estão cuidando (do caso), entrando em contato com a emissora para um direito de resposta. A gente vai ter de aguardar na Justiça - afirmou ao portal 'Diário do Nordeste'.