Correndo risco de ser preso no Brasil, Robinho contratou o escritório Alckmin Advogados que pertence a primos do vice-presidente do Brasil Geraldo Alckmin, os advogados José Eduardo Alckmin, ex-ministro do TSE, além de José Augusto Rangel de Alckmin e João Paulo Chaves de Alckmin. A informação foi publicada pelo "Uol Esportes".
No fim de fevereiro, o Ministério Público Federal repassou alguns endereços em que Robinho poderia ser encontrado. Dois dos locais seriam em São Vicente, um em Santos e outro no Guarujá. A ação de busca pelo atacante tem como intuito notificá-lo oficialmente sobre a abertura do processo que pode levar à transferência de sua pena ao Brasil.
Carlos Frederico Santos, subprocurador-geral da República, afirmou que não existem restrições à transferência da pena ao Brasil. A ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça) é relatora do caso.
A ação se dá pela impossibilidade do ex-jogador ser extraditado para cumprir a pena no país onde se deu o crime, já que a Constituição veta a extradição de cidadãos brasileiros natos. Vale relembrar que, como o caso já transitou em julgado na Itália, não há possibilidade de Robinho reverter a condenação. Contudo, sua defesa pode questionar a transferência da pena ao Brasil.