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‘São momentos que vão ficar para a história do clube’, diz Nenê Bonilha

Ao 'De Casa Com o LANCE!', volante do Cuiabá fala sobre inédita classificação do Cuiabá para as quartas de final da Copa do Brasil e detalha como foi chegar ao Dourado

Nenê Bonilha - Cuiabá
imagem cameraBonilha revelou que sua estreia no clube aconteceu após oito meses inativo (Foto: Divulgação/Cuiabá)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 04/11/2020
23:53
Atualizado em 05/11/2020
06:00

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A euforia por ter chegado a tempo de fazer parte do elenco que classificou o Cuiabá pela primeira vez às quartas de final da Copa do Brasil marca Nenê Bonilha. Convidado do "De Casa Com o LANCE!" na última quarta-feira, o volante detalha que este "gostinho" da vaga obtida após o empate em 0 a 0 com o Botafogo na Arena Pantanal ficará na sua memória.

- Ah, coisas assim temos que aproveitar, pois não acontecem todo dia... Pela primeira vez na história, o clube vai para as quartas de final. Querendo ou não, vamos ficar para sempre na memória, até um outro elenco repetir o feito - declarou.

O jogador de 28 anos recordou o quanto foi relevante o técnico Marcelo Chamusca para que ele desembarcasse no Dourado.

- Sou muito grato a ele. Cheguei aqui tem apenas 20 dias e o Chamusca vem me passando muita confiança. Isso aumenta meu desejo de aprender cada vez mais. Tenho muito a aprender com ele - afirmou, apontando a relevância do comandante para que ele mudasse de ares:


- Eu estava no Fortaleza, que é um clube que vem fazendo belas campanhas. O que motivou a vir para cá foi o Chamusca, que quis trabalhar comigo. Eu vi um projeto muito bacana, com uma estrutura muito boa. Tive até propostas de clubes da Série A, mas optei pelo Cuiabá, devido à estrutura - completou.
 

Bonilha também contou como foi lidar com o desafio de estrear logo no jogo de ida das oitavas de final. Aos seus olhos, a maior dificuldade foi voltar a campo após oito meses sem jogar.

- Acho que nunca fiquei tanto tempo assim, longe dos gramados. O problema não foi nem estar bem fisicamente. Mas você perde a noção do espaço, pensa uma coisa e seu corpo mal reage. Para aquela partida (vencida por 1 a 0 pela equipe mato-grossense), mal tinha treinado com os meninos. Treinei uma vez com o grupo todo. Agora é que eu estou me soltando mais. Felizmente, pude ajudar meus companheiros... - disse.

Em seguida, o volante avaliou o desempenho da equipe no empate em 0 a 0 com o Glorioso.
 
- Foi um jogo bem difícil, ainda mais com o Botafogo vindo para cima. Só que foi bem emocionante, o nosso grupo está todo de parabéns. Temos muito mérito, é bem bacana, mas vamos com os pezinhos no chão - garantiu. 


Nenê Bonilha opinou sobre como encara a maratona causada pelo calendário brasileiro, que ficou mais intenso devido aos ajustes devido à pandemia de Covid-19.

- É complicado, vamos falando há tempos. Temos três jogos em oito dias. Por isso vemos muitos jogadores se machucando, tendo desgastes, lesões musculares... É por isso que temos revezamentos no elenco. Fica muito difícil a logística, ainda mais com as viagens - afirmou.

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