‘Ser neutro é ser conivente’: Rizek chama UEFA de ‘patética’ após proibição ao uso da bandeira LGBT

Cedendo a líder de extrema-direita, Uefa proibiu símbolo LGBT em estádio de Munique

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A Uefa rejeitou um pedido feito por Dieter Reiter, prefeito de Munique, para que a Allianz Arena fosse iluminada por fora com as cores do arco-íris. O governante gostaria de fazer um protesto contra uma lei anti-LGBT aprovada na Hungria no confronto entre alemães e húngaros pela Eurocopa. A decisão foi repudiada por jornalistas de todo o mundo. Entre eles, André Rizek classificou a nota da UEFA como "patética" e criticou a ação "conivente" da entidade.
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- A Hungria tem um governo de extrema-direita escolhido pela população que assim o quis. Governos de extrema-direita tem como característica se posicionar contra a política a inclusão de minorias, no caso a comunidade LGBT. Em protesto a essa lei aprovada na Hungria, Munique queria pintar sua arena com as cores da bandeira LGBT. A UEFA não permitiu - começou

- A UEFA soltou uma nota que, sinceramente, foi uma das coisas mais patéticas que eu já li. A entidade se diz contra qualquer tipo de preconceito, mas não iria permitir essa faixa amanhã por ser uma entidade neutra politicamente. Como se a campanha contra a homofobia fosse uma questão política e não humanitária - completou

Em seguida, o apresentador aborda a comemoração húngara pela reprovação da UEFA sobre o movimento LGBT para criticar a postura da entidade europeia.

- No meu entendimento, ser neutro contra o preconceito é ser conivente com o preconceito. Há questões que você não pode ser neutro. Entre eles o preconceito, seja ele racial ou contra orientação sexual das pessoas. Lamento esta nota pífia que a UEFA soltou - criticou André Rizek.

Clubes alemães e jogadores se posicionaram contra a ação da UEFA nas redes sociais. O Schalke 04 publicou que "não é uma provocação, é fazer a coisa certa".

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