Sessão de emergência é protocolada pelo STF para julgar a suspensão da Copa América

A pedido da ministra Carmen Lúcia, o presidente do STF Luiz Fux autorizou a sessão extraordinária para decidir sobre a realização da Copa América no Brasil

imagem cameraLuiz Fux acatou o pedido de Carmen Lúcia (Foto: Divulgação/STF)
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Lance!
Rio de Janeiro (Rj)
Dia 08/06/2021
17:36
Atualizado em 08/06/2021
18:19
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A próxima quinta-feira será decisiva para o rumo da Copa América no Brasil. Nesta terça-feira, Luiz Fux, presidente do STF, acatou o pedido da ministra Carmen Lúcia para realização de uma sessão extraordinária para discutirem como proceder com competição sul-americana sediada no país
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Em primeiro de junho, um dia após o anúncio por parte da Conmebol, CBF e governo federal, o processo para impedir a realização da Copa América foi protocolado no STF por meio de ações do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Socialista Brasileiro (PSB). A partir da meia-noite desta quinta-feira, em plenário virtual, os ministros julgarão se o Brasil apresenta condições cabíveis para sediar a competição marcada para o próximo domingo. 

Inicialmente, a Copa América seria realizada na Colômbia e Argentina. Contudo, em razão de protestos que dominaram o país, a Colômbia retrocedeu e vetou o torneio. Em seguida, sob nova quarentena por avanços da Covid-19, a Argentina também cancelou o evento.

Motivo de críticas nas últimas semanas, embora mais de 470 mil mortes confirmadas por conta da pandemia, o aval do governo Bolsonaro possibilitou a CBF aceitar realizar a competição da Conmebol.

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Em sua emissão, Carmen Lúcia pondera que a urgência para discussão do tema se dá pela "excepcional urgência e relevância do caso e da necessidade de sua célere conclusão", considerando o dia 13 como a estreia da competição. 

O PSB também argumenta alegando que a entrada de visitantes no Brasil acarretará em uma intensa "propagação do vírus da Covid-19 por diversos estados brasileiros, bem como a potencial entrada de novas variantes virais em território nacional".

Afastado da presidência da CBF por decisão da Comissão de Ética do Futebol Brasileiro para se defender da acusação de assédio contra uma ex-subordinada, Rogério Caboclo deu a resposta positiva para a entidade sul-americana sem consultar a cúpula da confederação.

Em seguida, também criou um mal-estar com jogadores da Seleção Brasileira, contrários a realização da Copa América no Brasil, quando não seguiu recomendações e entrou no vestiário do Beira-Rio para incentivar o grupo em um possível cenário de demissão de Tite.

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